Jornalismo
Vacinas produzidas no exterior "ainda são incertas", diz Pazuello
Ministro disse que a entrega de imunizantes da Janssen e da Pfizer deve se concentrar no 2º semestre
Gabriela Lerina
• Atualizado em
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta 5ª feira (11.mar) que as vacinas contra o coronavírus fabricadas no exterior e compradas pelo Brasil não têm data precisa para chegarem ao país.
Em entrevista exclusiva ao SBT Rio Grande, emissora regional gaúcha, Pazuello afirmou que as doses estrangeiras "ainda são incertas, apesar de contratadas". Entre os entraves, está a documentação de laboratórios junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sobre os imunizantes produzidos pela Janssen e pela Pfizer, Pazuello afirmou que o ministério já está "em tratativas finais", e que os cronogramas de entrega das duas vacinas se concentram em maior volume para o segundo semestre.
No caso da vacina russa Sputnik-V, disse que "a Anvisa ainda não recebeu os documentos corretos para poder analisar eficácia e segurança".
Pazuello explicou que o foco do governo federal está na produção nacional, principalmente com a retomada dos trabalhos na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), depois do recebimento do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), principal substância da vacina.
"A partir da semana que vem nós já temos doses da Fiocruz também incorporadas na distribuição. Entre Butantan e Fiocruz teremos, entre março e abril, mais de 23 milhões de doses produzidas aqui."
Questionado sobre a situação do Rio Grande do Sul, um dos estados mais afetados atualmente pela pandemia, o ministro disse: "Se algum leito de UTI estiver desativado, necessita estar em pleno funcionamento agora".
"Há uma nova linhagem do vírus, mais acelerada, e por isso o atendimento básico precisa voltar com força", acrescentou.
Ele prometeu que, até o fim de abril, vai disponibilizar ao estado gaúcho mais de 3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. "Vamos vacinar todos os grupos prioritários até junho e, até o final do ano, toda a gauchada", afirmou.
O Rio Grande do Sul está atualmente com mais de 106% dos leitos de UTIs ocupados.
Sobre medidas restritivas, como lockdown, Pazuello defendeu que é necessário coordenar economia e saúde.
Disse que é eficaz medidas como restrição de horários do comércio para diminuir a circulação das pessoas, mas enfatizou que o "fechamento econômico não pode durar muito tempo".
Pazuello pediu união e "trégua". "É preciso baixar as bandeiras políticas e ideológicas e trabalharmos juntos, salvar mais vidas e depois voltamos às discussões políticas no nosso país", afirmou.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil
Em entrevista exclusiva ao SBT Rio Grande, emissora regional gaúcha, Pazuello afirmou que as doses estrangeiras "ainda são incertas, apesar de contratadas". Entre os entraves, está a documentação de laboratórios junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sobre os imunizantes produzidos pela Janssen e pela Pfizer, Pazuello afirmou que o ministério já está "em tratativas finais", e que os cronogramas de entrega das duas vacinas se concentram em maior volume para o segundo semestre.
No caso da vacina russa Sputnik-V, disse que "a Anvisa ainda não recebeu os documentos corretos para poder analisar eficácia e segurança".
Pazuello explicou que o foco do governo federal está na produção nacional, principalmente com a retomada dos trabalhos na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), depois do recebimento do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), principal substância da vacina.
"A partir da semana que vem nós já temos doses da Fiocruz também incorporadas na distribuição. Entre Butantan e Fiocruz teremos, entre março e abril, mais de 23 milhões de doses produzidas aqui."
Rio Grande do Sul
Questionado sobre a situação do Rio Grande do Sul, um dos estados mais afetados atualmente pela pandemia, o ministro disse: "Se algum leito de UTI estiver desativado, necessita estar em pleno funcionamento agora".
"Há uma nova linhagem do vírus, mais acelerada, e por isso o atendimento básico precisa voltar com força", acrescentou.
Ele prometeu que, até o fim de abril, vai disponibilizar ao estado gaúcho mais de 3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. "Vamos vacinar todos os grupos prioritários até junho e, até o final do ano, toda a gauchada", afirmou.
O Rio Grande do Sul está atualmente com mais de 106% dos leitos de UTIs ocupados.
Lockdown
Sobre medidas restritivas, como lockdown, Pazuello defendeu que é necessário coordenar economia e saúde.
Disse que é eficaz medidas como restrição de horários do comércio para diminuir a circulação das pessoas, mas enfatizou que o "fechamento econômico não pode durar muito tempo".
Pazuello pediu união e "trégua". "É preciso baixar as bandeiras políticas e ideológicas e trabalharmos juntos, salvar mais vidas e depois voltamos às discussões políticas no nosso país", afirmou.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil
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