RJ: 81 crianças foram vítimas de balas perdidas desde 2007, diz ONG
Segundo Antonio Costa, fundador da organização, mortes ainda acontecem por conta da omissão do poder público
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A ONG Rio de Paz informou, na última segunda-feira (22), que 81 crianças com idades entre 1 e 14 anos perderam as vidas em decorrência de balas perdidas no estado do Rio de Janeiro desde 2007.
A organização se pronunciou após a morte de Ray Pinto Farias, de 14, na zona norte da capital carioca. Familiares encontraram o corpo do garoto com marcas de tiro no Hospital Salgado Filho. Ray havia desaparecido durante uma operação policial.
"Sempre que um menino e uma menina morrem de forma tão banal e hedionda, pensamos que tudo vai mudar, mas nada muda", afirmou Antonio Carlos Costa, fundador da Rio de Paz. Segundo ele, tratam-se de "balas achadas", não perdidas.
Costa entende que tantas mortes do tipo aconteceram porque os moradores de comunidades são considerados "matáveis" tanto pelo poder público quanto por grande parte da sociedade.
"Essas tragédias não aconteceriam se armas não chegassem às mãos de criminosos, se parte da sociedade parasse de celebrar a guerra e as nossas polícias entendessem que, em uma operação policial, mais importante que a prisão do bandido é a preservação da vida do morador de comunidade pobre", enfatizou Antonio.
A ONG divulgou, em suas redes sociais, uma lista com os nomes de todas as crianças que faleceram e as condições em que os crimes aconteceram.
A organização se pronunciou após a morte de Ray Pinto Farias, de 14, na zona norte da capital carioca. Familiares encontraram o corpo do garoto com marcas de tiro no Hospital Salgado Filho. Ray havia desaparecido durante uma operação policial.
"Sempre que um menino e uma menina morrem de forma tão banal e hedionda, pensamos que tudo vai mudar, mas nada muda", afirmou Antonio Carlos Costa, fundador da Rio de Paz. Segundo ele, tratam-se de "balas achadas", não perdidas.
Costa entende que tantas mortes do tipo aconteceram porque os moradores de comunidades são considerados "matáveis" tanto pelo poder público quanto por grande parte da sociedade.
"Essas tragédias não aconteceriam se armas não chegassem às mãos de criminosos, se parte da sociedade parasse de celebrar a guerra e as nossas polícias entendessem que, em uma operação policial, mais importante que a prisão do bandido é a preservação da vida do morador de comunidade pobre", enfatizou Antonio.
A ONG divulgou, em suas redes sociais, uma lista com os nomes de todas as crianças que faleceram e as condições em que os crimes aconteceram.
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