Jornalismo
22 governadores querem comprar vacina direto de laboratórios
Estados defendem medida para aumentar ritmo de imunização no país, um dos mais lentos do mundo
Ricardo Chapola
• Atualizado em
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Vinte e dois governadores já toparam entregar ao Ministério da Saúde proposta de compra de novos lotes de vacinas para acelerar o processo de imunização no país.
Até agora os chefes dos Executivos dos seguintes estados já manifestaram apoio à iniciativa: Piauí, Espírito Santo, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraíba, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio, Minas, Acre, Bahia, Mato Grosso, Santa Catarina, Tocantins, Pernambuco e Sergipe.
A decisão foi motivada pelo ritmo lento de vacinação no Brasil, um dos mais baixos do mundo. Além disso, várias regiões do país já sofrem com falta de imunizante. Em sete capitais os estoques de vacina já se esgotaram.
Coordenador do tema da vacina no Fórum Nacional de Governadores, o governador do Piauí, Wellingon Dias (PT), disse que em alguns estados a iniciativa privada se prontificou a ajudar na compra de mais doses.
"O fórum dos governadores não está disputado contrato com o Ministério da Saúde. Estamos buscando complementar os lotes", afirmou ao SBT News. "Queremos chegar em março e abril com mais de 25% da população vacinada. E, em julho, chegar de 70% a 75% dos brasileiros vacinados".
Segundo Dias, a ideia é usar as vacinas que eventualmente forem compradas pelos governos estaduais no plano nacional de imunização, como uma espécie de complemento aos lotes que o Ministério da Saúde já está negociando com as fabricantes.
"Sem vacina não tem retomada da economia. Não adianta também o governo federal manter por mais 4 meses o auxílio emergencial sendo que não há vacina. Como vai ser?", questionou o governador do Piauí.
Dias citou como exemplo o caso da vacina russa Sputnik. "Se o governo federal tem contrato para 10 milhões de doses com a Sputnik, por que a Sputnik não pode também vender outras 10 milhões de doses, só que para algum estado?", pontuou.
Até agora os chefes dos Executivos dos seguintes estados já manifestaram apoio à iniciativa: Piauí, Espírito Santo, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraíba, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio, Minas, Acre, Bahia, Mato Grosso, Santa Catarina, Tocantins, Pernambuco e Sergipe.
A decisão foi motivada pelo ritmo lento de vacinação no Brasil, um dos mais baixos do mundo. Além disso, várias regiões do país já sofrem com falta de imunizante. Em sete capitais os estoques de vacina já se esgotaram.
Coordenador do tema da vacina no Fórum Nacional de Governadores, o governador do Piauí, Wellingon Dias (PT), disse que em alguns estados a iniciativa privada se prontificou a ajudar na compra de mais doses.
"O fórum dos governadores não está disputado contrato com o Ministério da Saúde. Estamos buscando complementar os lotes", afirmou ao SBT News. "Queremos chegar em março e abril com mais de 25% da população vacinada. E, em julho, chegar de 70% a 75% dos brasileiros vacinados".
Segundo Dias, a ideia é usar as vacinas que eventualmente forem compradas pelos governos estaduais no plano nacional de imunização, como uma espécie de complemento aos lotes que o Ministério da Saúde já está negociando com as fabricantes.
"Sem vacina não tem retomada da economia. Não adianta também o governo federal manter por mais 4 meses o auxílio emergencial sendo que não há vacina. Como vai ser?", questionou o governador do Piauí.
Dias citou como exemplo o caso da vacina russa Sputnik. "Se o governo federal tem contrato para 10 milhões de doses com a Sputnik, por que a Sputnik não pode também vender outras 10 milhões de doses, só que para algum estado?", pontuou.
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