Vacinas vão acabar no final de semana, alertam secretários de Saúde
Conselho de Secretários defende aprovação imediata da Anvisa do uso das doses produzidas no Butantan
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O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire, disse nesta quinta-feira (21.jan) que a primeira remessa de 6 milhões de doses da CoronaVac, distribuída pelo governo federal aos estados a partir de segunda-feira, deve durar apenas até o final desta semana, e que muitos municípios já aplicaram todas as doses recebidas.
"Acho que as 6 milhões [de doses] essa semana serão executadas. Não apostamos que vá muito longe não. Claro que alguns municípios já encerraram na quarta e hoje, quinta-feira, a administração dessas doses porque receberam primeiro. Aqueles que receberam posteriormente vão levar um tempo a mais para executar essa primeira etapa", disse nesta manhã, depois do lançamento de um programa de capacitação de profissionais de saúde para imunização.
Willames Freire afirmou que preocupa a dificuldade do governo brasileiro para importação dos insumos para fabricação das vacinas em território nacional, e declarou que é preciso ter "segurança que nós não vamos quebrar essa cadeia que lançamos agora de vacinação".
"Se disser que não preocupa, não estaria falando a verdade. Nos preocupa sim, a gente tem discutido isso permanentemente com o ministro Pazuello. (...) O que nós precisamos é ter a segurança que nós não vamos quebrar essa cadeia que lançamos agora de vacinação, primeiro passando por esse grupo prioritário, e na sequência incorporando diversos grupos conforme forem disponibilizadas as vacinas", disse.
O presidente do Conasems defendeu ainda a rápida aprovação para uso de 4,8 milhões de doses da CoronaVac que já foram produzidas pelo Instituto Butantan. O instituto paulista já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro para emergencial desse lote. "O foco principal agora é termos aprovação da Anvisa para esses 4 milhões de doses, para vir logo para dentro do PNI [Programa Nacional de Imunizações], apostamos num curto espaço de tempo na resolução", concluiu Freire.
+ Campanha de vacinação pode ser interrompida por falta de doses nos estados. Veja a reportagem do SBT
IMUNIZASUS
As declarações foram dadas depois do lançamento do ImunizaSUS, um programa do Conasems em parceria com o Ministério da Saúde para formação à distância de profissionais de saúde que atuam diretamente no processo de vacinação da população nos municípios. O investimento previsto é de R$ 58 milhões, e o objetivo é capacitar cerca de 94 mil profissionais. As capacitações tem duração de 180 horas, e devem começar em fevereiro.
"Acho que as 6 milhões [de doses] essa semana serão executadas. Não apostamos que vá muito longe não. Claro que alguns municípios já encerraram na quarta e hoje, quinta-feira, a administração dessas doses porque receberam primeiro. Aqueles que receberam posteriormente vão levar um tempo a mais para executar essa primeira etapa", disse nesta manhã, depois do lançamento de um programa de capacitação de profissionais de saúde para imunização.
Willames Freire afirmou que preocupa a dificuldade do governo brasileiro para importação dos insumos para fabricação das vacinas em território nacional, e declarou que é preciso ter "segurança que nós não vamos quebrar essa cadeia que lançamos agora de vacinação".
"Se disser que não preocupa, não estaria falando a verdade. Nos preocupa sim, a gente tem discutido isso permanentemente com o ministro Pazuello. (...) O que nós precisamos é ter a segurança que nós não vamos quebrar essa cadeia que lançamos agora de vacinação, primeiro passando por esse grupo prioritário, e na sequência incorporando diversos grupos conforme forem disponibilizadas as vacinas", disse.
O presidente do Conasems defendeu ainda a rápida aprovação para uso de 4,8 milhões de doses da CoronaVac que já foram produzidas pelo Instituto Butantan. O instituto paulista já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro para emergencial desse lote. "O foco principal agora é termos aprovação da Anvisa para esses 4 milhões de doses, para vir logo para dentro do PNI [Programa Nacional de Imunizações], apostamos num curto espaço de tempo na resolução", concluiu Freire.
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IMUNIZASUS
As declarações foram dadas depois do lançamento do ImunizaSUS, um programa do Conasems em parceria com o Ministério da Saúde para formação à distância de profissionais de saúde que atuam diretamente no processo de vacinação da população nos municípios. O investimento previsto é de R$ 58 milhões, e o objetivo é capacitar cerca de 94 mil profissionais. As capacitações tem duração de 180 horas, e devem começar em fevereiro.
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