Tratamento com plasma é alternativa para cuidar de pacientes com covid-19
Segundo um dos pesquisadores do Hospital Albert Einstein, a notícia é animadora
Reprodução/SBT
Simone Queiroz
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Estudo realizado nos Hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo, e publicado internacionalmente, investigou 104 pacientes desde março que estavam na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para serem submetidos a tratamento com plasma. Os testes dos dois hospitais mostram que o plasma é mais eficiente quando aplicado até o 10º dia de sintomas de covid-19.
Segundo José Mauro Kutner, um dos pesquisadores e gerente médico do banco de sangue o Hospital Albert Einstein, a notícia é animadora:
"Quando a gente dá o plasma, a gente tá dando, na verdade, anticorpos para esse paciente, essa é a ideia. Então, o que a gente viu é que os pacientes que tinham menos anticorpos, antes de tomar a transfusão, evoluíram melhor do que os pacientes que já tinham mais anticorpos antes de tomar a transfusão".
No Brasil, a utilização do plasma exige consentimento do paciente ou da família. A partir dos resultados dos estudos, essa parte do sangue se fortalece como tratamento de uma doença para a qual ainda não se tem remédios específicos.
