Crime
Depoimento de filho de Flordelis reforça suspeita de que ela tentou envenenar o marido
Rapaz disse que viu a mãe colocar um pó na bebida do pastor Anderson do Carmo, morto a tiros no ano passado; a deputada federal diz que está sendo injustiçada
SBT Brasil
• Atualizado em
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Wagner Pimenta, conhecido como Misael, filho da deputada federal e líder religiosa Flordelis (PSD), afirmou ter visto a mãe e uma das irmãs colocando um pó na bebida do pastor evangélico Anderson do Carmo, o que reforça a suspeita de que ela tentou envenenar o marido. A parlamentar e outras dez pessoas, incluindo sete filhos e uma neta, são rés no processo que investiga a morte de Anderson, executado na porta de casa com 15 tiros.
O depoimento dado por Misael aconteceu nesta sexta-feira (27), durante audiência no Fórum de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Na chegada ao tribunal, a deputada disse que estava sendo injustiçada e que era inocente.
A defesa de Flordelis alegou que o próprio Misael teria interesse na morte do pastor, já que era tesoureiro da igreja dos pais. Os advogados do filho reagiram. "Estão tentando atribuir culpabilidade ao Misael, mas volto a dizer: a verdade dos fatos está sendo expressa. Todas as pessoas envolvidas serão responsabilizadas", protestou Reinaldo Pereira dos Santos, advogado.
De todos os réus, somente a pastora não está presa, já que possui imunidade parlamentar. Deputados só podem ir para a cadeia antes do fim do processo caso sejam pegos em flagrante cometendo crimes inafiançáveis, como os hediondos, racismo e tráfico de drogas.
Nesta sexta-feira, a Justiça ouviu as cinco últimas testemunhas de acusação. As próximas audiências estão previstas para os dias 04, 11 e 18 de dezembro.
O depoimento dado por Misael aconteceu nesta sexta-feira (27), durante audiência no Fórum de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Na chegada ao tribunal, a deputada disse que estava sendo injustiçada e que era inocente.
A defesa de Flordelis alegou que o próprio Misael teria interesse na morte do pastor, já que era tesoureiro da igreja dos pais. Os advogados do filho reagiram. "Estão tentando atribuir culpabilidade ao Misael, mas volto a dizer: a verdade dos fatos está sendo expressa. Todas as pessoas envolvidas serão responsabilizadas", protestou Reinaldo Pereira dos Santos, advogado.
De todos os réus, somente a pastora não está presa, já que possui imunidade parlamentar. Deputados só podem ir para a cadeia antes do fim do processo caso sejam pegos em flagrante cometendo crimes inafiançáveis, como os hediondos, racismo e tráfico de drogas.
Nesta sexta-feira, a Justiça ouviu as cinco últimas testemunhas de acusação. As próximas audiências estão previstas para os dias 04, 11 e 18 de dezembro.
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