Europa vê explosão de casos, enquanto mortes no Brasil são maiores
Segunda onda no continente europeu mostra maior número de infectados, mas com menos óbitos em relação ao território nacional
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As últimas semanas trouxeram alertas de uma segunda onda da Covid-19 na Europa. Depois de alcançar o pico da doença, chegando a 900 mortes diárias na Itália, por exemplo, o continente observa uma explosão de novos casos, obrigando os países a adotarem medidas mais restritivas para conter a pandemia.
O número elevado se deve à reabertura gradual na Espanha, Itália, Reino Unido e França que, agora, se veem forçados a retomar fechamento de locais e períodos de quarentena, além do toque de recolher. Por outro lado, a estatística de mortes no velho continente é baixo quando comparado a meses anteriores ou ao Brasil.
De acordo com o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), o território nacional teve 271 óbitos no último dia, e 15.383 infectados. Por outro lado, o Reino Unido, país europeu com mais perdas acumuladas desde o início da pandemia (43.726), alcançou mais casos que o Brasil (18.803), mas muito menos mortes (80).
A Itália, que viveu momentos dramáticos nos meses anteriores, observa mais casos (9.337), mas número de mortos semelhante do Reino Unido (73). Outro país europeu que está sentindo os efeitos da segunda onda é a República Tcheca: foram 91 óbitos confirmados. Entre os países da União Europeia, é o que possui a maior taxa de mortos por 100 mil habitantes: 0,85 no último dia 20.
A elevação de casos na Europa se dá pela maior testagem e redução nas internações, além do maior acometimento da doença em jovens, ocasionando menos perdas em um continente com idade média populacional mais alta que no Brasil. O desenvolvimento de técnicas e tratamento são outros fatores que contribuem para a queda nas mortes. Considerando apenas a União Europeia e o Reino Unido, que saiu recentemente do bloco, são 151 mil perdas para a Covid-19.
O Brasil, até o último levantamento, tem 154 mil perdas para o coronavírus. O novo avanço da doença na Europa, no entanto, pode inverter o quadro, mantidas as atuais curvas de crescimento de casos e mortes no continente.
O número elevado se deve à reabertura gradual na Espanha, Itália, Reino Unido e França que, agora, se veem forçados a retomar fechamento de locais e períodos de quarentena, além do toque de recolher. Por outro lado, a estatística de mortes no velho continente é baixo quando comparado a meses anteriores ou ao Brasil.
De acordo com o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), o território nacional teve 271 óbitos no último dia, e 15.383 infectados. Por outro lado, o Reino Unido, país europeu com mais perdas acumuladas desde o início da pandemia (43.726), alcançou mais casos que o Brasil (18.803), mas muito menos mortes (80).
A Itália, que viveu momentos dramáticos nos meses anteriores, observa mais casos (9.337), mas número de mortos semelhante do Reino Unido (73). Outro país europeu que está sentindo os efeitos da segunda onda é a República Tcheca: foram 91 óbitos confirmados. Entre os países da União Europeia, é o que possui a maior taxa de mortos por 100 mil habitantes: 0,85 no último dia 20.
A elevação de casos na Europa se dá pela maior testagem e redução nas internações, além do maior acometimento da doença em jovens, ocasionando menos perdas em um continente com idade média populacional mais alta que no Brasil. O desenvolvimento de técnicas e tratamento são outros fatores que contribuem para a queda nas mortes. Considerando apenas a União Europeia e o Reino Unido, que saiu recentemente do bloco, são 151 mil perdas para a Covid-19.
O Brasil, até o último levantamento, tem 154 mil perdas para o coronavírus. O novo avanço da doença na Europa, no entanto, pode inverter o quadro, mantidas as atuais curvas de crescimento de casos e mortes no continente.
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