Crime
Caso Ágatha: policial permanece solto um ano após morte da menina
Criança de 8 anos foi vítima de bala perdida na comunidade do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro
SBT Brasil
• Atualizado em
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A morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, completou um ano no último domingo (20). Ela, que tinha 8 anos, foi ferida por uma bala perdida vinda de um policial militar e enterrada no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio de Janeiro.
A criança voltava para casa com a mãe, quando foi atingida com um disparo nas costas dentro de uma kombi, no morro da Fazendinha, comunidade do Complexo do Alemão. Segundo os moradores, PMs atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o disparo feriu a menina.
Na época, houveram indícios de tentativas para atrapalhar a investigação, como a desconfiança da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de que o automóvel tenha sido lavado antes de ser inspecionado e de que oficiais percorreram o caminho novamente para eliminar evidências do crime.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, mesmo assim, concluiu que o tiro partiu mesmo da arma de um policial militar. O resultado, porém, já era esperado pela família da criança de 8 anos. "A família sabia que o tiro saiu do policial e sabia que ele assumiu o risco na hora de dar esse tiro", declarou o advogado dos familiares, Rodrigo Mondego.
Na ocasião, o agente da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) alegou que atirou contra uma dupla de moto que estaria fugindo de uma blitz. Apesar da denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por homicídio qualificado no ano passado, ele ainda não foi julgado.
O ex-governador Wilson Witzel (PSC), atualmente em investigação, chegou a lamentar a tragédia no período: "Eu lamento profundamente a perda. Meu sentimento é de pai, que também tem uma filha de 9 anos. Olhando a minha filha, você acha que eu não choro, pensando na dor de qualquer pai ou mãe? Eu sou pai, tenho meus filhos em casa".
A criança voltava para casa com a mãe, quando foi atingida com um disparo nas costas dentro de uma kombi, no morro da Fazendinha, comunidade do Complexo do Alemão. Segundo os moradores, PMs atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o disparo feriu a menina.
Na época, houveram indícios de tentativas para atrapalhar a investigação, como a desconfiança da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de que o automóvel tenha sido lavado antes de ser inspecionado e de que oficiais percorreram o caminho novamente para eliminar evidências do crime.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro, mesmo assim, concluiu que o tiro partiu mesmo da arma de um policial militar. O resultado, porém, já era esperado pela família da criança de 8 anos. "A família sabia que o tiro saiu do policial e sabia que ele assumiu o risco na hora de dar esse tiro", declarou o advogado dos familiares, Rodrigo Mondego.
Na ocasião, o agente da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) alegou que atirou contra uma dupla de moto que estaria fugindo de uma blitz. Apesar da denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por homicídio qualificado no ano passado, ele ainda não foi julgado.
O ex-governador Wilson Witzel (PSC), atualmente em investigação, chegou a lamentar a tragédia no período: "Eu lamento profundamente a perda. Meu sentimento é de pai, que também tem uma filha de 9 anos. Olhando a minha filha, você acha que eu não choro, pensando na dor de qualquer pai ou mãe? Eu sou pai, tenho meus filhos em casa".
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