Jornalismo
14 cidades do Ceará cancelam carnaval devido à greve dos policiais
Nos últimos 3 dias, subiu para 88 o número de homicídios no Ceará. Os PMs decidiram ocupar os quartéis da região e deixaram a população sem policiamento nas ruas
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
A paralisação dos policiais militares, no Ceará, prejudicou as comemorações do carnaval na região. Por falta de segurança, pelo menos catorze cidades cancelaram as programações; outras investiram na contratação de vigilância particular.
Em Paracuru, a noventa quilômetros de Fortaleza, uma estrutura já estava montada para receber cerca de cem mil turistas, ao longo dos quatro dias de festa.
"Nós tínhamos a previsão de receber duzentos policiais para fazer a segurança do entorno, e mandaram somente trinta. Nós não temos condição, com a guarda civil metropolitana e esse efetivo, de fazer a segurança", relatou o diretor de turismo da cidade, Marcos Vale. Comerciantes, que se prepararam para a receber os foliões, também dizem estar frustrados com o cancelamento das atividades.
Já em Aracati, no litoral cearense, a solução foi investir em vigilância particular. A prefeitura contratou cento e trinta seguranças para garantir o carnaval, considerado o mais animado do estado. A cidade, onde fica a praia de Canoa Quebrada, é um dos principais destinos turísticos do país.
Pelo segundo dia, o Exército ocupa as ruas de Fortaleza. Junto com o efetivo da Força Nacional de Segurança, serão dois mil e oitocentos homens atuando na segurança, principalmente, da capital.
A presença das tropas, no entanto, não foi sentida nos bairros da periferia. Nos últimos três dias, chegou a oitenta e oito o número de homicídios no estado - uma média de cinco por dia.
Desde a última terça-feira (18), os policiais militares ocupam os batalhões da corporação, acompanhados de mulheres e filhos. E, com a chegada das tropas, o clima de tensão só aumentou.
O Governo do Ceará decidiu afastar cento e sessenta e oito policiais por participação nos motins, que reivindicam melhores salários. Eles tiveram o porte de arma suspenso e ficarão cento e vinte dias sem receber salários.
Na próxima segunda-feira (24), os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, da Justiça, Sergio Moro, e da Advocacia-Geral da União, André Luiz Mendonça, irão acompanhar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado.
Em Paracuru, a noventa quilômetros de Fortaleza, uma estrutura já estava montada para receber cerca de cem mil turistas, ao longo dos quatro dias de festa.
"Nós tínhamos a previsão de receber duzentos policiais para fazer a segurança do entorno, e mandaram somente trinta. Nós não temos condição, com a guarda civil metropolitana e esse efetivo, de fazer a segurança", relatou o diretor de turismo da cidade, Marcos Vale. Comerciantes, que se prepararam para a receber os foliões, também dizem estar frustrados com o cancelamento das atividades.
Já em Aracati, no litoral cearense, a solução foi investir em vigilância particular. A prefeitura contratou cento e trinta seguranças para garantir o carnaval, considerado o mais animado do estado. A cidade, onde fica a praia de Canoa Quebrada, é um dos principais destinos turísticos do país.
Pelo segundo dia, o Exército ocupa as ruas de Fortaleza. Junto com o efetivo da Força Nacional de Segurança, serão dois mil e oitocentos homens atuando na segurança, principalmente, da capital.
A presença das tropas, no entanto, não foi sentida nos bairros da periferia. Nos últimos três dias, chegou a oitenta e oito o número de homicídios no estado - uma média de cinco por dia.
Desde a última terça-feira (18), os policiais militares ocupam os batalhões da corporação, acompanhados de mulheres e filhos. E, com a chegada das tropas, o clima de tensão só aumentou.
O Governo do Ceará decidiu afastar cento e sessenta e oito policiais por participação nos motins, que reivindicam melhores salários. Eles tiveram o porte de arma suspenso e ficarão cento e vinte dias sem receber salários.
Na próxima segunda-feira (24), os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, da Justiça, Sergio Moro, e da Advocacia-Geral da União, André Luiz Mendonça, irão acompanhar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado.
Publicidade