Jornalismo
"Pior inimigo do meio ambiente é a pobreza", diz Paulo Guedes em Davos
A declaração do ministro da Economia, que representa o Brasil no Fórum Econômico Mundial, foi feita durante um painel que discutia o futuro da indústria
SBT News
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Principal nome da delegação brasileira no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (21), que "o pior inimigo do meio ambiente é a pobreza" e que "as pessoas destroem porque precisam comer". A declaração foi feita durante um dos painéis do fórum, cuja 50ª edição tem as mudanças climáticas e a preservação ambiental no centro das discussões.
Pesquisadores, no entanto, apontam que o avanço do desmatamento na Amazônia está ligado à ampliação da área de pastagem para o cultivo e à prática de grilagem. Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), indicam que as propriedades privadas - geralmente, ligadas ao Agronegócio, concentraram 33% dos focos de fogo e 28% do desmatamento registrados pelo sistema que monitora queimadas na Amazônia, desenvolvido pelo Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Com sua agenda econômica liberal e de abertura ao capital estrangeiro, o ministro declarou que o Brasil busca o difícil equilíbrio entre preservação ambiental e o agronegócio, com o uso de agrotóxicos - não citando, porém, o avanço do desmatamento no país.
Em outra ocasião, Paulo Guedes anunciou que o Brasil irá aderir ao acordo internacional sobre compras governamentais, que abre o mercado brasileiro a empresas do exterior interessadas em participar de licitações públicas. Segundo ele, o acordo aumentará o fluxo de investimentos e contribuirá no combate à corrupção no país.
Embora o país seja alvo de críticas em diversas partes do mundo, o presidente Jair Bolsonaro não foi à Suiça, nem enviou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para discutir temas centrais do fórum que são diretamente ligados à pasta.
Pesquisadores, no entanto, apontam que o avanço do desmatamento na Amazônia está ligado à ampliação da área de pastagem para o cultivo e à prática de grilagem. Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), indicam que as propriedades privadas - geralmente, ligadas ao Agronegócio, concentraram 33% dos focos de fogo e 28% do desmatamento registrados pelo sistema que monitora queimadas na Amazônia, desenvolvido pelo Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Com sua agenda econômica liberal e de abertura ao capital estrangeiro, o ministro declarou que o Brasil busca o difícil equilíbrio entre preservação ambiental e o agronegócio, com o uso de agrotóxicos - não citando, porém, o avanço do desmatamento no país.
Em outra ocasião, Paulo Guedes anunciou que o Brasil irá aderir ao acordo internacional sobre compras governamentais, que abre o mercado brasileiro a empresas do exterior interessadas em participar de licitações públicas. Segundo ele, o acordo aumentará o fluxo de investimentos e contribuirá no combate à corrupção no país.
Embora o país seja alvo de críticas em diversas partes do mundo, o presidente Jair Bolsonaro não foi à Suiça, nem enviou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para discutir temas centrais do fórum que são diretamente ligados à pasta.
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