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Jornalismo

"Me chamou de macaco", diz professor atacado com canivete no interior de SP

Agressor foi preso e liberado depois de pagar fiança. Ele alegou sofrer de esquizofrenia

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"Me chamou de macaco", diz professor atacado com canivete no interior de SP
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O professor universitário Juarez Xavier, de 60 anos, ferido com um canivete, em Bauru, no dia em que é celebrado a Cosciência Negra, no estado de São Paulo, afirma ter sido alvo de um ataque racista. em Bauru, interior de São Paulo, afirma ter sido alvo de um ataque racista. O caso ocorreu na última quarta-feira (20), dia em que é celebrado a Consciência Negra. 

O docente retornava à sua casa, a pé, quando, ao passar em um cruzamento, foi alvo de um comentário racista. Um homem o chamou de 'macaco'. Indignado, Juarez relata ter reagido ao insuto, no que se tornou um luta corporal entre os dois, que só terminou depois que o agressor o golpeou duas vezes com um canivete. 

Identificado como Vitor dos Santos Munhoz, de 30 anos, o agressor foi preso. Em depoimento, alegou sofrer de esquizofrenia e foi liberado depois de pagar fiança de mil reais.

O que, para o professor, vítima das agressões, é um risco à sociedade: " É perigoso ter uma pessoa desta natureza andando livremente pelas ruas armado, pois eu poderia não estar mais aqui contando essa história", afirma.

O caso foi registrado como injúria racial e lesão corporal, mas para o advogado da vítima, Maurício Ruiz, o homem cometeu uma tentativa de homicídio. 

 

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