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Zonas eleitorais terão cartazes traduzidos para línguas indígenas

Informativos tratam de temas como boca de urna, passo a passo da votação e cola eleitoral; sete estados devem receber o material do TSE

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Tribunal Superior Eleitoral distribui cartazes com informações traduzidas para línguas indígenas | Reprodução: TSE
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) distribuiu 21.250 cartazes traduzidos para dois idiomas indígenas, em sete estados. Os informativos serão afixados em seções eleitorais no domingo (6), dia do primeiro turno do pleito municipal. Os cartazes abordam cinco temas:

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  • Boca de urna;
  • Proibição do uso de celulares na cabine de votação;
  • Justificativa do voto;
  • Cola eleitoral;
  • Passo a passo do voto.

Nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, eles foram traduzidos para o idioma Guarani e distribuídos em São Paulo, no Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Santa Catarina e no Espírito Santo. Já na região norte, foram traduzidos em Nheengatu e encaminhados aos estados do Amazonas e Pará. 

A escolha das seções foi baseada no número de eleitores indígenas, que adotam essas línguas, em cada local. No Sul e Sudeste são 37 zonas eleitorais e 268 seções eleitorais que incluem esse eleitorado. Somente São Paulo conta com dez zonas e 111 seções com eleitores indígenas que falam Guarani. Mato Grosso do Sul tem 17 zonas e 83 seções e o Paraná, oito zonas e 47 seções. Santa Catarina tem uma zona e 25 seções e o Espírito Santo tem uma zona e duas seções.

O Pará é o estado com maior número de locais de votação com eleitorado que adota a língua Nheengatu, na região norte. São, ao todo, nove zonas eleitorais e 2.785 seções. O Amazonas também tem nove zonas, mas 1.197 seções. 

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