Pacheco prorroga vigência do Desenrola Brasil até 19 de julho
Programa garante desconto médio de 83% e parcelamento especial para renegociação de dívidas; veja como aderir
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prorrogou, em 60 dias, a vigência da medida provisória do Desenrola Brasil. Com a medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (21), a MP ficará em vigor até 19 de julho, permitindo a ampliação do prazo para brasileiros aderirem ao programa de renegociação de dívidas.
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Nesta fase, o Desenrola contempla brasileiros inseridos na faixa 1 – isto é, que tenham renda mensal de até dois salários mínimos ou estejam inscritos no CadÚnico. Podem ser renegociadas as dívidas negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, cujo valor seja de até R$ 20 mil. Também estão incluídos débitos bancários e contas atrasadas.
Tais dívidas podem ser parceladas em até 60 vezes, com o primeiro pagamento programado para daqui 60 dias, com juros de até 1,99% ao mês. O programa oferece ainda desconto médio de 83% – percentual que pode chegar a 96% em alguns casos.
Segundo o Ministério da Fazenda, o objetivo é "limpar o nome" e recuperar a capacidade de crédito dos brasileiros endividados. "A dívida não vai crescer naquelas proporções desorientadas, como no cartão de crédito. É muito importante conhecer essa possibilidade", reforça a secretária adjunta de Reformas Econômicas da pasta, Ana Maria Netto.
Como fazer a negociação das dívidas pelo Desenrola
Quem estiver interessado em fazer a renegociação deve acessar a plataforma oficial do Desenrola Brasil e fazer login com a conta Gov.br – seja nível ouro, prato ou bronze. Também é possível acessar as oportunidades de renegociação de dívida por meio do site da Serasa, da Caixa Econômica Federal, do Itaú e do Santander.
Ao todo, mais de 600 empresas participam do Desenrola, incluindo bancos, varejistas, companhias de água e saneamento, distribuidoras de eletricidade, entre outras.
Além dos descontos e parcelamentos, outra vantagem do programa é que aqueles que tiverem duas ou mais dívidas (mesmo que com diferentes credores) podem juntar os débitos e fazer uma só negociação. O pagamento pode ser feito à vista em um único boleto ou por PIX, ou financiando, a prazo, no banco de preferência.
