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Governo

Ministros com mandato vão voltar ao Senado para apoiar Dino em votações ao STF

Quatro nomes devem pedir licença para atuar como senadores durante votações na CCJ e no plenário

Imagem da noticia Ministros com mandato vão voltar ao Senado para apoiar Dino em votações ao STF
Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Ministros do governo Lula, que têm mandato no Senado, devem pedir licença dos cargos para dar apoio à indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Esplanada conta com quatro nomes nessa situação, que devem comparecer nas votações de 4ª feira (13.dez), na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e no Plenário.

Entre os nomes estão os ministros: Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes), Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Carlos Fávaro (Agricultura). O movimento foi confirmado por Flávio Dino nesta 3ª, 12 de dezembro.

"Eu soube hoje que houve decisão dos colegas em fazer uma espécie de homenagem .  E eu quero agradecer muito, porque fomos governadores juntos, tanto Camilo, Renan, Wellington. Fomos eleitos no mesmo período, fomos eleitos senadores juntos, e hoje dividimos a função de ministros. Interpretei como gesto de carinho por essa decisão de vivem votar e aproveitarem este momento", disse Dino.

O ministro não estima um placar de votação, e segue em visitas a gabinetes para conversar com senadores. Mais cedo, ele esteve em reunião com a bancada do MDB, que reúne 11 congressistas. Ele estima chegar até o fim do dia em conversa com ao menos 90% dos senadores, entre encontros presenciais e por telefone.

"Não consegui alcançar todos porque houve algumas circunstâncias que dificultaram esse diálogo. Houve a COP, que fez com que durante as semanas houvesse essa dificuldade de agenda", afirmou. "Gostaria de ter sido todos, mas há uma  vantagem para eles e pra mim, que me conhecem", declarou em outro momento.

Sabatina de Dino

O ministro da Justiça foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao STF para ocupar cadeira após aposentadoria da ministra Rosa Weber. A decisão relacionada ao nome dele está prevista para às 10h desta 4ª feira (13.dez).

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