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Governo brasileiro condena bombardeio que atingiu hospital em Gaza

Em nota, Itamaraty diz ainda que o país "repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis"

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Hospital em chamas após ataque (Reprodução)
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O governo brasileiro condenou, nesta 4ª feira (18.out), por meio de nota divulgada pelo Itamaraty, o bombardeio que atingiu o hospital Al-Ahli Arab, no norte da Faixa de Gaza, provocando perto de 500 mortes.

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Além disso, o Executivo prestou condolências aos familiares das vítimas e manifestou sua solidariedade ao povo da Palestina. "O Brasil repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis, sobretudo a estruturas de saúde, e exorta as partes no conflito a cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário", acrescenta a nota.

Mais cedo, nesta 4ª feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de "tragédia injustificável" o ataque ao hospital na Faixa de Gaza. "Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra", complementou, em publicação no X.

Acusado pelo Hamas, Israel atribuiu o ataque ao hospital à Jihad Islâmica, que negou ter realizado o bombardeio.

Confira a íntegra da nota divulgada pelo Itamaraty:

O governo brasileiro condena, de forma veemente, o bombardeio que atingiu o hospital Ahli-Arab, na Faixa de Gaza, na noite de ontem, 17/10, provocando centenas de mortes. Expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo da Palestina.

O Brasil repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis, sobretudo a estruturas de saúde, e exorta as partes no conflito a cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário.

O Brasil reitera o apelo para o imediato estabelecimento de corredores e pausas humanitárias que permitam a condução em segurança do trabalho humanitário e o fornecimento de água, comida, suprimentos médicos, combustível e eletricidade a Gaza.

Insta também a que seja dado acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aos reféns para que possa desempenhar suas funções de agente humanitário neutro e reitera seu apelo a que os reféns sejam liberados.

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