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Governo

Pausa na parcela do Minha Casa, Minha Vida vale para inadimplentes ou não, diz ministro

Ao SBT, Jader Filho detalhou medida que prevê paralisação dos contratos; adesão poderá ser feita até o fim do ano

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Jader Filho
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Em entrevista exclusiva ao SBT News, nesta 4ª feira (26.jul), o ministro das Cidades, Jader Filho, detalhou a decisão do Conselho Curador do FGTS que permite a suspensão temporária, por até seis meses, do pagamento das parcelas do programa Minha Casa, Minha Vida. Em conversa com a jornalista Soane Guerreiro, o ministro explicou que as pessoas que estão inadimplentes terão prioridade, mas que os que estão com contrato em dia também vão poder aderir à medida.

"O principal foco são aquelas pessoas que perderam o emprego, que estão desempregadas ou aquelas pessoas que estão tendo dificuldade no pagamento das suas parcelas. Porque você tem um limite, o próprio fundo determinou um teto de valor para que a caixa pudesse fazer isso. Por isso que a Caixa vai fazer as regulamentações", afirmou o ministro.

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Jader Filho também confirmou que as regras para a adesão devem ser divulgadas nos próximos dias pelos bancos e que as pessoas poderão decidir a melhor forma de quitar as parcelas suspensas. Entre as opções está o pagamento ao fim do contrato ou a possibilidade de diluir as parcelas ao longo da vigência do financiamento. 

"Você tem um contrato que termina em dezembro de 2024. Você tem duas possibilidades ou você vai ter de agora, depois dos seis meses, você vai poder diluir nas parcelas até o final do contrato em dezembro de 2024. Ou se você quiser, você pode pegar e transferir o teu contrato para terminar no final, em junho de 2025", explicou. 

Sem juros

O impacto da medida nas contas do FGTS é estimado em R$ 1 bilhão. E a estimativa é que a suspensão temporária do pagamento da prestação poderá beneficiar 700 mil famílias. 

O governo garantiu que não haverá cobrança de juros adicionais aos mutuários, nem prejuízos aos FGTS ou aos cotistas, já que os valores renegociados serão incorporados ao saldo devedor dos contratos.

Jader Filho adiantou que dependendo da adesão, se a demanda for maior que o esperado, o governo não descarta reavaliar a ampliação do benefício aos endividados. 

"Tudo vai ser uma questão de a gente entender como é que vai ser a resposta desses primeiros seis meses. E a partir daí nós faremos uma avaliação tanto com o Conselho curador quanto com a caixa, para entender a necessidade ou não de a gente fazer um aditivo a esse pedido", avalia.

Assista à íntegra da entrevista com o ministro das Cidades, Jader Filho:
 

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