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Prazo para Lula decidir sobre segurança institucional termina semana que vem

Polícia Federal pode ser oficializada na proteção presidencial; GSI teme perda de atribuição para corporação

Prazo para Lula decidir sobre segurança institucional termina semana que vem
Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marcos Amaro, e o presidente Lula
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma semana para decidir quem ficará responsável pela coordenação de sua segurança e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). No próximo dia 30 de junho, se encerra o prazo de atuação da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, vinculada à Polícia Federal e criada ainda em janeiro.

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Há, hoje, uma verdadeira disputa interna entre a PF, que deseja manter o controle sobre a segurança presidencial, e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que busca retomar a coordenação das ações de proteção ao presidente e ao vice. 

Na 5ª feira (22.jun), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, escancarou o impasse que divide o Executivo. "É claro que nós reconhecemos a importância do GSI, mas defendemos a atuação da Polícia Federal, que tem sido muito elogiada e reconhecida", disse o ministro a jornalistas, indicando que o martelo ainda não foi batido. 

A fala de Dino vai na contramão do que defendeu o titular da Casa Civil, Rui Costa, nesta semana. O ministro indicou, na 3ª feira (20.jun), que os militares retomariam o comando da segurança presidencial. "O GSI quem vai fazer (a segurança presidencial). O presidente terá a liberdade de que convidar quem ele entender que deve compor, independente de ser a Polícia Federal, militar, ou membros das Forças Armadas. Será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI", afirmou. 

Pouco após a saída do general Gonçalves Dias, o novo ministro do GSI, general Marcos Amaro, já sinalizava que a coordenação voltaria para a pasta ao fim deste mês. O militar chegou, inclusive, a propor que agentes da PF fossem absorvidos pelo gabinete. A medida, contudo, não encontrou respaldo na corporação, que rechaça ser subordinada ao comando dos militares.

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