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Governo

O retorno de Lula e o futuro do Gabinete de Segurança Institucional

Governo avalia nomeação de general Amaro; PT defende comando e formação civil

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Palácio do Planalto
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Desde a transição do novo governo e a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) vem defendendo que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) seja reconfigurado ou até mesmo extinto com a formação atual como conhecemos. A legenda defende o fim da formação predominante de militares e aposta que Lula reconfigure o órgão, com a contratação de civis. 

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Internamente os "caciques" da sigla sugerem uma revisão do papel do GSI. A própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann já declarou que o gabinete no modelo atual é um órgão muito mais do Bolsonarismo e não um órgão de Estado. Na mesma linha, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, desde a transição sugere um novo modelo. Andrei ganhou a confiança de Lula e da primeira-dama, Janja, na campanha eleitoral de 2022. 

Com a saída do general Gonçalves Dias do comando do GSI, após a divulgação das imagens do militar no Planalto no dia 8 de janeiro, a defesa de um novo modelo ganhou força. O PT tenta convencer o presidente Lula a repensar uma nova estrutura com a contratação de civis. A intenção é formar um novo quadro com servidores da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) ou servidores das polícias dos Estados, pessoas de confiança do atual governo. 

Antes da viagem à Portugal, Lula se reuniu com o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, da reserva do Exército. Ele foi chefe da Segurança de Dilma Rousseff e comandou a então Casa Militar da petista, quando ela era presidente. Amaro é o favorito para assumir o Gabinete de Segurança Institucional, mas o presidente só vai bater o martelo na volta da viagem oficial à Europa.

Enquanto isso, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nesta 2ª feira (24.abr) já descartou a extinção do GSI. Nos bastidores, o impasse ainda está longe do fim. O grande temor é deixar o órgão sob o comando da Polícia Federal (PF) uma vez que a própria PF é que foi algoz de Lula nos processos que tramitaram na Justiça Federal de Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato. É aguardar os próximos capítulos, digo, os próximos dias.

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