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Bolsonaro: Ministro da Justiça vai acompanhar caso Roberto Jefferson

"Lamentável episódio", disse o presidente; ex-deputado reagiu à ordem de prisão e feriu agente da PF

Bolsonaro: Ministro da Justiça vai acompanhar caso Roberto Jefferson
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, neste domingo (23.out), que mandou o Ministro da Justiça, Anderson Torres, ao Rio Janeiro para acompanhar o caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson. "Lamentável episódio", disse o mandatário. 

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+ Imagens mostram chegada de policiais e apoiadores na casa de Roberto Jefferson

O chefe do Executivo publicou em seu perfil oficial no Twitter que "repudia as declarações de Roberto Jefferson contra a ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF". No entanto, Bolsonaro criticou as ações do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, os inquéritos "não têm nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do Ministério Público".

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, revogou, neste domingo (23.out), a prisão domiciliar de Roberto Jefferson. A Polícia Federal esteve na casa do presidente de honra do PTB, no Rio de Janeiro, para cumprir a ordem. O ex-deputado reagiu e atirou contra os agentes. 

Em vídeo, Roberto Jefferson afirma que não se entregará. "Estou dentro de casa mas estão me cercando. Vai piorar, vai piorar muito, mas eu não me entrego. Eu vou embora, mas deixo plantado o meu exemplo. Não se entreguem ao 'Xandão'. Lutem contra a tirania", disse, fazendo referência ao ministro Alexandre de Moraes.

Jefferson cumpre prisão domiciliar e é investigado pelo STF, no âmbito do inquérito das mílicias digitais, por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para atacar a democracia. A prisão preventiva dele foi decretada em agosto de 2021 por determinação do relator do caso, Alexandre de Moraes. O ex-deputado está impedido de usar redes sociais, dar entrevistas e receber visitas.

No entanto, na 6ª feira (21.out), Roberto Jefferson gravou e publicou um vídeo onde xinga e ofende à ministra Cármen Lúcia por conta de um voto dela no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a punição à Jovem Pan. A emissora foi julgada pela Corte Eleitoral por transmissão de declarações falsas contra o candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

No vídeo, de cerca de 1 minuto, o petebista comparou a ministra com uma "prostituta" por ter acompanhado o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes.

"Eu tô indignado, fui rever o voto da bruxa de Blair, da Cármen "Lúcifer", na censura prévia à Jovem Pan, olhei de novo, não dá pra acreditar... Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas, né?", disse em trecho do vídeo. 

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