Publicidade

Bolsonaro sobre a guerra: "Brasil não mergulhará em aventura"

Presidente disse que governo tem responsabilidade com bem-estar dos brasileiros

Bolsonaro sobre a guerra: "Brasil não mergulhará em aventura"
Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta 6ª feira (4.mar) que o Brasil age com isenção e não vai entrar numa aventura em meio ao conflito Rússia-Ucrânia. O presidente disse que o compromisso do Estado brasieiro é com o bem-estar da população e ressaltou que a guerra é um problema, mas está muito distante daqui. 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Hoje temos um problema a 10 mil quilômetros daqui. E a nossa responsabilidade em primeiro lugar é com o bem-estar do nosso povo. A nossa postura tem mostrado para o mundo como temos agido neste episódio. Estamos conectados com o mundo todo, e o equilíbrio, a isenção e o respeito a todos se faz valer pelo chefe do Executivo. O Brasil não mergulhará numa aventura, o Brasil tem o seu caminho, respeita a liberdade de todos, faz tudo pela paz, mas, em 1º lugar, temos que dar exemplo para isso", ressaltou.  

A declaração foi dada em evento de assinatura dos contratos de concessão das rodovias Presidente-Dutra e Rio-Santos, em São José dos Campos (SP) e um dia depois de o presidente dar sinais contraditórios sobre a postura brasileira em relação à proximidade com a Rússia. 

Na 5ª (3.mar), Bolsonaro conversou com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson sobre a guerra na Ucrânia. Na reunião, segundo o governo inglês, eles concordaram com a necessidade de um cessar-fogo urgente. O britânico ainda pontuou que "o mundo não pode permitir que a agressão de Putin tenha sucesso". Bolsonaro, porém, não falou sobre a conversa. 

Em sua live semanal nas redes sociais, o presidente disse que o equilíbrio é a posição "mais sensata" a ser mantida pelo Brasil em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, e que o governo brasileiro torce pelo fim do conflito militar.

"O pessoal muito aí questiona que você tem que ter uma posição mais firme de um lado ou de outro. O Brasil continua em uma oposição de equilíbrio, nós temos negócios com os dois países, não temos a capacidade de resolver o assunto. Então o equilíbrio é a posição mais sensata por parte do governo federal e nós torcemos, e no que for possível nós faremos, pela paz. A guerra realmente não vai produzir efeitos benéficos para nenhum dos dois países e muito menos para o mundo", pontuou.

Mas, Bolsonaro também voltou a fazer um afago ao presidente Russo, Vladimir Putin, a quem chamou de parceiro, na discussão sobre a soberania do Brasil sobre a Amazônia. 

"Em pelo menos dois momentos, quando se discutia a questão climática e onde alguns chefes de estados conhecidos por todos nós quiseram discutir a soberania amazônica, um chefe de estado, no caso o da Rússia, vetou aquela discussão e não se tocou mais no assunto. Ou seja, nós temos parceiros, um dia, que nos ajudam nessas questões", concluiu.

Publicidade
Publicidade

Assuntos relacionados

portalnews
governo
bolsonaro
ucrânia
rússia
putin
guerra na ucrânia
guerra-na-ucrania
roseann-kennedy

Últimas notícias

Governo federal vai mobilizar todas as distribuidoras de energia do Brasil para restabelecer a luz no RS

Governo federal vai mobilizar todas as distribuidoras de energia do Brasil para restabelecer a luz no RS

Energia elétrica já foi retomada nas áreas não alagadas do estado, mas 450 mil imóveis continuam sem luz
Entidades em São Paulo preparam o envio de doações para desabrigados no Rio Grande do Sul

Entidades em São Paulo preparam o envio de doações para desabrigados no Rio Grande do Sul

Cruz Vermelha Brasileira está com 90 voluntários, trabalhando 24 horas por dia
FAB libera bases aéreas de Canoas e Santa Maria para voos comerciais e doações

FAB libera bases aéreas de Canoas e Santa Maria para voos comerciais e doações

Com a interdição do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a base em Canoas é a alternativa mais próxima para aviões com doações
Chuva dá trégua em Porto Alegre, mas bairros permanecem alagados

Chuva dá trégua em Porto Alegre, mas bairros permanecem alagados

Nível do Guaíba acima dos 5 metros pode levar ao menos quatro semanas para baixar
Por que a fila de espera para transplante de córnea quase triplicou em 5 anos no Brasil?

Por que a fila de espera para transplante de córnea quase triplicou em 5 anos no Brasil?

No Brasil, existe uma fila para cada estado. Problemas na membrana ocular também podem acometer jovens
"É o momento de salvar vidas", diz presidente do Conselho de Contabilidade sobre adiamento do IR

"É o momento de salvar vidas", diz presidente do Conselho de Contabilidade sobre adiamento do IR

Márcio Schuch agradeceu a sensibilidade da Receita Federal ao prorrogar prazo para entrega do imposto de renda no Rio Grande do Sul
Governo importará 1 milhão de toneladas de arroz após chuvas no RS

Governo importará 1 milhão de toneladas de arroz após chuvas no RS

Medida foi anunciada nesta terça por ministro da Agricultura, Carlos Fávaro
Especialista explica a relação entre os oceanos e a tragédia climática no RS

Especialista explica a relação entre os oceanos e a tragédia climática no RS

Professor da UnB afirma que aumento na temperatura dos mares está diretamente ligada ao volume das chuvas
Região central do Rio Grande do Sul deve voltar a ser atingida por chuvas na quarta-feira (8)

Região central do Rio Grande do Sul deve voltar a ser atingida por chuvas na quarta-feira (8)

Além do grande volume de água, a velocidade do vento também preocupa
Congresso reconhece estado de calamidade pública ao Rio Grande do Sul

Congresso reconhece estado de calamidade pública ao Rio Grande do Sul

Mudança proposta pelo governo vai permitir envio de recursos ao estado de forma emergencial
Publicidade
Publicidade