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Em live, Bolsonaro afirma que Orçamento terá corte "bastante grande"

Presidente não comentou valores de redução nas pastas. Ele deverá dar a sanção sobre o tema ainda hoje

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta 5ª feira (22.abr) que todos os ministérios sofrerão cortes em despesas para garantir adequação ao teto de gastos. A afirmação veio durante a transmissão de sua live semanal, poucas horas antes do prazo final para sanção do Orçamento. Bolsonaro não citou quanto será retirado no corte citado por ele, limitando-se a dizer que a restrição será "bastante grande".

"A peça orçamentária para os 23 ministérios é bastante pequena e é reduzida ano após ano. Tivemos um problema no Orçamento, então, tem um corte previsto. Todo mundo vai pagar a conta", declarou.


O prazo final para sanção presidencial ao Orçamento termina nesta 5ª feira. Na última semana, o governo e o Congresso fecharam um acordo para destravar a aprovação Orçamentária. A tramitação do tema foi de grande discussão, por, inicialmente o Congresso ter aprovado um projeto inexequível - em que era necessário ultrapassar o teto de gastos para ser realizado. Na 4ª feira, Bolsonaro aprovou uma mudança para a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), para deliberar sobre o tema.

Na contramão de cortes, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez parte da transmissão e voltou a afirmar que a pasta receberá o dobro de investimento para ações de preservação ambiental. Mais cedo, o ministro declarou que Bolsonaro irá aumentar o recurso. A comparação se deu em um comentário sobre investimento de outros países para a causa ambiental. 

"Se vier ajuda, a gente vai fazer muito. Se não vier ajuda, a gente vai fazer com nosso orçamento, que o presidente já disse que vai dobrar", disse Salles.


Vacina


O ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações, também participou de parte da transmissão. Ele comentou sobre a produção da vacina Versamune, contra covid e que está sendo impulsionada pelo governo federal.

De acordo com Pontes, a intenção é ter a vacina finalizada e aprovada em todas as fases de testes ainda neste ano. O pedido para as duas primeiras fases, que analisam a segurança do imunizante em ensaios clínicos iniciais, foram protocoladas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"A nossa ideia é até final do ano ter uma abertura dos testes e a gente possa ter essa vacina entrando no mercado este ano. São R$ 30 bilhões para essa fase 1 e 2 ensaio clínico com 360 pacientes, e depois, são mais R$ 310 bilhões para fase, 3 que são com 25 mil pacientes", declarou.


+ Salles diz que Bolsonaro vai dobrar recurso para o Meio Ambiente
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