Governo
Pazuello é vetado pelo Exército para assumir Defesa
Ex-ministro da Saúde foi descartado pelos colegas de farda para assumir o lugar de Fernando Azevedo
SBT News
• Atualizado em
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Apesar de surpresos com a saída de Fernando Azevedo do Ministério da Defesa, os militares do alto escalão chegaram pelo menos a um consenso: o veto ao nome do general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
A troca de Azevedo por Pazuello é improvável por tal disposição do Exército. Mas também por parte dos parlamentares. No Congresso, integrantes da base aliada do governo afirmam que, um dos motivos para a saída de Azevedo foi justamente a crise envolvendo Pazuello.
Na avaliação desses parlamentares, a pressão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que Azevedo alocasse Pazuello na pasta e a investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele pesaram na decisão de demissão.
Para os congressistas, Azevedo mantinha postura de um militar discreto, que não se envolve diretamente em questões políticas. Com a ida de Pazuello para a pasta, o general passaria a ter foro privilegiado.
No entanto, para esta situação, parlamentares afirmam que o nome do general já está desgastado -tanto no Legislativo quanto no Executivo- e Bolsonaro teria que se entender com o Centrão.
A troca de Azevedo por Pazuello é improvável por tal disposição do Exército. Mas também por parte dos parlamentares. No Congresso, integrantes da base aliada do governo afirmam que, um dos motivos para a saída de Azevedo foi justamente a crise envolvendo Pazuello.
Na avaliação desses parlamentares, a pressão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que Azevedo alocasse Pazuello na pasta e a investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele pesaram na decisão de demissão.
Para os congressistas, Azevedo mantinha postura de um militar discreto, que não se envolve diretamente em questões políticas. Com a ida de Pazuello para a pasta, o general passaria a ter foro privilegiado.
No entanto, para esta situação, parlamentares afirmam que o nome do general já está desgastado -tanto no Legislativo quanto no Executivo- e Bolsonaro teria que se entender com o Centrão.
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