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Bolsonaro publica foto em stand de tiro; ONGs criticam decreto

Presidente relembrou referendo de 2005 "pela legítima defesa"; ONG chamou ação de "mórbida política"

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Bolsonaro tiro
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou na manhã deste sábado (13.fev) uma foto em um stand de tiros. Na 6ª feira (12.fev), o governo federal publicou quatro decretos em que alteram a regulamentação sobre armas no Brasil. As medidas flexibilizam os limites para compra e estoque de armas e cartuchos para pessoas autorizadas pela lei.

Na publicação, o presidente relembrou o referendo de 2005, onde a população derrubou um artigo do Estatuto do Desarmamento que proibia o comércio de armas no país. "Em 2005, via referendo, o povo decidiu pelo direito às armas e pela legítima defesa", escreveu Bolsonaro. Na ocasião, 63,9% dos eleitores votaram para que a venda de armas continuasse.

O decreto foi criticado por ONGs de direitos humanos. O Instituto Sou da Paz publicou um manifesto que relembra as ações do presidente a favor das armas: "Já são 30 atos normativos publicados nos últimos dois anos que levaram ao aumento recorde de armas em circulação no ano passado". A nota divulgada ainda endurece às críticas ao presidente: "A única resposta que o presidente da república conhece é liberar armas".

No Twitter, apoiadores do presidente apoiaram a medida. "Os homens da minha família agradecem, são seus fãs e aplaudem", escreveu uma apoiadora. Mas também houve críticas: "Em plena pandemia, o mais grave problema de saúde pública mundial dos últimos 100 anos, com mais de 236 mil vítimas no Brasil, o presidente da República, que deveria estar empenhado na vacinação do povo, para salvar vidas, trabalha para armar a população. Inacreditável!", escreveu.
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