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OMS descarta vacinação obrigatória da população contra a Covid-19

Presidente Bolsonaro disse que "até que enfim a OMS (Organização Mundial da Saúde) começou a acertar"

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presidente Bolsonaro com ministro Guedes - foto twitter
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Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) descartaram a necessidade de os governos obrigarem suas populações a se vacinarem contra a Covid-19. Como argumento, a organização diz que a obrigatoriedade pode causar rejeição de algumas pessoas e que a melhor forma de ação é convencer o povo de que a vacinação é benéfica.

"Precisamos convencer, dialogar com as pessoas. Quem trabalha na saúde pública prefere evitar este tipo de medida", disse Mike Ryan, diretor da OMS para as Emergências Sanitárias, em coletiva. "Estamos preparados para apresentar os dados, os benefícios que a vacina pode dar, para que as pessoas tomem as suas decisões de uma forma razoável", completou o especialista.

Em resposta a um apoiador hoje na frente do Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "até que enfim a OMS começou a acertar ". O presidente defende a não obrigatoriedade da vacina contra a covid-19.

Ontem em uma publicação nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o governo vai ofertar à população brasileira a vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e voltou a dizer que "saúde e economia" estão de "mãos dadas pela vida".
 
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