Governo
Eventual vitória de Biden enfraquece Salles e Ernesto
Fontes ouvidas pelo SBT News acreditam na troca dos dois ministros com a eleição do democrata
Leonardo Cavalcanti
• Atualizado em
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Os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, serão os integrantes da Esplanada mais desgastados com a eventual vitória do candidato democrata Joe Biden nas eleições nos Estados Unidos.
Segundo fontes ouvidas pelo SBT News, caso o presidente Jair Bolsonaro não queira se isolar nas relações internacionais, terá de pensar em trocar os chefes das pastas do Meio Ambiente e de Relações Exteriores nos primeiros meses do eventual mandato de Biden.
Tanto Biden como a vice Kamala Harris já mostraram restrições à política ambiental brasileira, que tem como principal protagonista o ministro Salles. A saída do chefe da pasta -ou troca dentro do próprio governo- seria também uma maneira de agradar a ala militar e parte dos congressistas.
Para os defensores de Bolsonaro, o grande feito dele na política internacional foi ter se realinhado com os Estados Unidos de maneira direta na gestão Trump. Isso, entretanto, pode mudar com uma vitória de Biden, mesmo considerando a força regional do Brasil e os efeitos mais lentos e moderados da política internacional.
Mas, como em última análise o que interessa na prática é a economia, aliados de Bolsonaro já começam a defender um gesto do presidente, caso as pesquisas nos EUA se confirmem e Biden ganhe. E esse gesto seria a troca de Ernesto por alguém menos ligado aos republicanos.
Segundo fontes ouvidas pelo SBT News, caso o presidente Jair Bolsonaro não queira se isolar nas relações internacionais, terá de pensar em trocar os chefes das pastas do Meio Ambiente e de Relações Exteriores nos primeiros meses do eventual mandato de Biden.
Tanto Biden como a vice Kamala Harris já mostraram restrições à política ambiental brasileira, que tem como principal protagonista o ministro Salles. A saída do chefe da pasta -ou troca dentro do próprio governo- seria também uma maneira de agradar a ala militar e parte dos congressistas.
Para os defensores de Bolsonaro, o grande feito dele na política internacional foi ter se realinhado com os Estados Unidos de maneira direta na gestão Trump. Isso, entretanto, pode mudar com uma vitória de Biden, mesmo considerando a força regional do Brasil e os efeitos mais lentos e moderados da política internacional.
Mas, como em última análise o que interessa na prática é a economia, aliados de Bolsonaro já começam a defender um gesto do presidente, caso as pesquisas nos EUA se confirmem e Biden ganhe. E esse gesto seria a troca de Ernesto por alguém menos ligado aos republicanos.
Cobertura eleições americanas no SBT News:
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