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Eleições

Edinho Silva diz que mercado sofre "por antecipação"

Petista afirma que "não há menor possibilidade" de Lula perder controle das contas públicas

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Edinho Silva
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Prefeito de Araraquara (SP) e coordenador de comunicação da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Edinho Silva disse que "o mercado está sofrendo por antecipação", em resposta à reação dos agentes financeiros após declaração de Lula sobre responsabilidade social. 

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"O mercado está sofrendo por antecipação por algo que não vai existir. Ou seja, um governo liderado pelo presidente Lula não tem a menor possibilidade de perder o controle das contas públicas", afirmou em entrevista ao SBT.

Na 5ª feira (10.nov), Lula disse que as pessoas "são levadas a sofrerem por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal" e criticou o teto de gastos. Depois, ironizou e afirmou que o mercado é muito "sensível", "fica nervoso à toa" e que não reagiu em quatro anos de Bolsonaro. Após as declarações, a bolsa de valores chegou a cair 4,46% na mínima do dia, aos 108.966 pontos, e o dólar subiu 4%, cotado na venda a R$ 5,39.

Edinho também criticou o governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o mercado sabia que o país "vive um rombo nas suas contas públicas muito em função da gastança que se deu para que ganhasse ou que se tentasse ganhar as eleições" e defendeu que o debate não deveria ser o déficit, mas, sim, como fazer o Produto Interno Bruto (PIB) crescer: "O centro do debate deveria ser como nós vamos fazer o PIB crescer para que esse déficit seja incorporado ao orçamento o mais rápido possível". 

Sobre a fala de Lula, Edinho disse que o presidente eleito estava "eocionado, muito tocado pela situação da fome que assola famílias brasileiras". O prefeito de Araraquara disse ainda que o que o futuro governo deseja é "uma medida legislativa para que não haja descontinuidade de programas importantes que hoje são fundamentais na vida do povo brasileiro", com margem para investimento em infraestrutura para que haja geração de emprego. "Mas tudo isso feito de forma racional, com um déficit totalmente administrado", ressaltou.

Assista à íntegra da entrevista: 

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