Disputa pelo Governo do Rio Grande do Sul provoca racha no MDB gaúcho
Ex-governador Eduardo Leite e ex-ministro Onyx Lorenzoni disputam o 2º turno no estado
Luciane Kohlmann
Após vencer o primeiro turno da disputa pelo Governo do Rio Grande do Sul, com 37,5% dos votos, o ex-ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tem como principal estratégia o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, o candidato do PL debateu suas propostas de governo.
"Reunião com vários segmentos da sociedade. Também ouvindo as entidades representativas, as universidades. E essa vai ser a forma como eu pretendo, se for escolhido por Deus e pelo povo gaúcho, governar. Estar presente nas comunidades e junto com elas buscar soluções", declarou Onyx.
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Eduardo Leite, do PSDB, garantiu vaga no segundo turno com 26,81%. O tucano renunciou ao mandato de governador para tentar ser candidato à presidência da República; não conseguiu, e agora aposta na experiência no executivo para retornar ao cargo.
"Nós oferecemos um caminho seguro. Nosso adversário é uma aposta, e não tem projetos claros. Nós temos projetos claros para o Rio Grande, a população nos conhece muito bem, sabe como a gente age, como a gente atua politicamente, e saímos já jogando no dia seguinte", argumentou Leite.
O segundo turno também está marcado por um racha no MDB gaúcho. O partido está na chapa de Eduardo Leite com o vice, Gabriel Souza. No entanto, políticos do MDB do Rio Grande do Sul declararam apoio ao candidato Onyx, como foi o caso do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.
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