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Eleições

Fala de Barroso sobre ataque às eleições é 'irresponsável', diz Defesa

Ministro do STF afirmou que militares devem resistir a serem manipulados por "paixões políticas"

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General Paulo Sérgio Oliveira divulgou nota para rebater afirmação de ministro do STF | Marcos Corrêa/PR
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O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, considerou "irresponsável" a afirmação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que as Forças Armadas estão sendo orientadas a atacar e desacreditar o processo eleitoral brasileiro. Em nota divulgada na noite de domingo (24.abr), o general também classificou a fala do ministro como uma "ofensa grave", uma vez que não há provas sobre as ações.

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"Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições", disse Oliveira.

Ele ressaltou ainda que as Forças Armadas atenderam ao convite do  do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e apresentaram "propostas colaborativas, plausíveis e exequíveis", no âmbito da Comissão de Transparência das Eleições (CTE). Além disso, o grupo está integrado em estudos técnicos realizados por uma equipe de especialistas para aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral.

"As eleições são questão de soberania e segurança nacional, portanto, do interesse de todos", frisou.

A declaração do general acontece depois de Barroso participar do "Brazil Summit Europe 2022", evento realizado por uma universidade da Alemanha. Nele, o ministro afirmou que as Forças Armadas têm sido "orientadas" a atacar o processo eleitoral, bem como desacreditá-lo.

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Ele voltou a defender a integridade das urnas eletrônicas e condenou as tentativas de politização dos militares, ressaltando que as Forças Armadas devem resistir, "como já têm feito", a serem objeto das "paixões políticas".

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