O ex-presidente Lula participa de jantar com líderes do MDB
Encontro foi na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) em Brasília
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na segunda-feira (11.abr) de um jantar em Brasília com senadores de centro e esquerda na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE). O encontro é parte da agenda de Lula na capital federal como pré-candidato à presidência da República.
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A maioria dos presentes ao encontro era composta por parlamentares e ex-parlamentares do MDB e também de partidos de esquerda, entre eles os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Paulo Paim (PT-RS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Rogério Carvalho (PT-SE), Fabiano Contarato (PT-ES), Marcelo Castro (MDB-PI), Humberto Costa (PT-PE), Rose de Freitas (MDB-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Jean Paul Prates (PT-RN), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Dário Berger (PSB-SC).
Também compareceram os ex-governadores Renan Filho (MDB-AL) e Wellington Dias (PT-PI); a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT; o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB-RN); e o ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho.
Presidente regional do MDB no Ceará, Eunício Oliveira não oficializou apoio à de Lula, mas afirmou que "há uma tendência natural" de o MDB não ir "mais uma vez para um suicídio político".
"Nós fomos de [Henrique] Meirelles [em 2018] quando nós sabíamos que ele não tinha a menor condição eleitoral. Não tinha condição de capacidade, como a Simone tem toda condição de capacidade. Eu, como incentivador das mulheres na política, gostaria muito que ela tivesse viabilidade política-eleitoral", disse Eunício Oliveira.
"O MDB vai esperar um pouco. Não tem nenhuma traição a ninguém. Nós não podemos levar o partido para uma aventura, como nós levamos na vez passada com o ex-ministro Meirelles e reduzimos a bancada a 50%", reforçou Oliveira
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), endossou o posicionamento de Eunício Oliveira. Para ele, seria "insano" repetir uma candidatura como a de Henrique Meirelles em 2018. "É tudo o que o MDB quer [uma candidatura competitiva]. O que o partido não pode repetir ? e seria insano ? é a candidatura do Meirelles porque, com a candidatura do Meirelles, o MDB pagou um preço terrível: teve a redução da bancada na Câmara para a metade. Não dá para pagar novamente esse preço", concluiu.