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Eleições

Luiz Lima nega temer divisão de votos entre ele e Crivella

"Gosto do Bolsonaro, mas não sou palhaço", desabafou o candidato sobre apoio ao atual prefeito do Rio

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Luiz Lima candidato à prefeitura do Rio pelo PSL
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Sexto candidato à Prefeitura do Rio a ser sabatinado pelo SBT News, Luiz Lima (PSL) fez críticas ao atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e disse que não se preocupa com uma possível divisão dos votos entre os dois, uma vez que o candidato do Republicanos ganhou apoio público do Presidente da República Jair Bolsonaro. "Tenho por volta de 5% das intenções de voto, ou seja, 200 mil cariocas estão propensos a votar em mim. É uma candidatura do Luiz Lima, não do Presidente Bolsonaro, mesmo respeitando e acreditando em seu governo", argumentou o ex-atleta olímpico de natação. Luiz Lima relembrou o processo de inexigibilidade de Marcelo Crivella e a condenação de Eduardo Paes (DEM).

"A gente vive um caos no Rio de Janeiro. De Paquetá a Sepetiba é uma desordem, uma incompetência, uma falta de vergonha. A gente tem um prefeito inelegível e um ex-prefeito condenado na Justiça. Gosto do Bolsonaro, estou com o Governo Federal, mas não sou palhaço, não sou vagabundo. Eu não vou compartilhar com vagabundo cuidando da cidade em que nasci", criticou Lima.
 
Indagado também sobre a polêmica do uso obrigatório de máscaras durante a pandemia da Covid-19, o candidato negou que irá manter obrigatório o uso em locais públicos caso seja eleito prefeito do Rio. O deputado federal, no entanto, disse que pode "recomendar o uso" a grupos de risco. Em abril deste ano, ápice da pandemia na capital, a esposa Michele e a filha do candidato foram levadas à delegacia por estarem na faixa de areia sem máscara. Luiz Lima questionou a detenção e argumentou o que chamou de "arbitrariedade".

Compondo chapa com o delegado Fernando Veloso, ex-chefe da Polícia Civil entre 2014 e 2016, Lima tem como promessa de campanha ajudar o Governo do Estado a combater as milícias no município, propondo uma maior fiscalização fundiária com auxílio da Guarda Municipal que, para ele, deve ser parcialmente armada. O candidato relembrou a tragédia na Muzema. "Hoje, a principal fonte de renda da milícia é a exploração imobiliária. A gente, através da Justiça, da Guarda Municipal, da secretarias de Meio Ambiente e de Ordem Pública, polícias Militar e Civil, tem o dever de rapidamente identificar essas invasões, impedí-las e demolir construções", prometeu o deputado federal.

O ex-nadador também falou de seus planos para a saúde pública. Questionado por querer manter parcerias com Organizações Sociais (OSs), empresas que foram alvo de investigações por corrupção junto ao Governo do Estado, Luiz Lima deu exemplo de São Paulo, onde segundo ele as OSs funcionam. "A OS facilita contratação de pessoal, a compra de equipamentos, materiais e insumos. A OS, se for fiscalizada, se for administrada com respeito, é válida e ágil", concluiu Lima, que também afirmou que irá rever os contratos já vigentes no município.

Acompanhe a íntegra da entrevista com o candidato do PSL:
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