Títulos do Tesouro Direto poderão ser usados como caução em contratos de aluguel
Rendimento da aplicação será do inquilino, mas o valor pode ser usado pelo proprietário em caso de despesas com reparos ou atrasos no aluguel
Títulos do Tesouro Direto agora podem ser usados como caução em contratos de aluguel. Em vez do depósito, feito caso ocorram atrasos da parcela do aluguel ou eventuais danos físicos no imóvel, o inquilino vai ter a opção de investir o valor.
Atualmente, 60% dos contratos de locação de imóveis no Brasil são garantidos por caução. A nova modalidade dessa prática pretende dar mais garantia a proprietários e inquilinos.
O funcionamento é simples: o inquilino investe o valor do caução em títulos do Tesouro Direto Garantia, que ficarão atrelados ao contrato de locação. O rendimento da aplicação será do inquilino, mas o valor pode ser usado pelo proprietário, caso haja necessidade de cobrir despesas como reparos ou atrasos no aluguel.
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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou o impacto dessa inovação para o mercado de garantia de aluguel, que movimenta cerca de R$ 250 bilhões por ano no país.
"São mais de 10 milhões de famílias que se utilizam de soluções de garantia diversas, vai baratear o custo e facilitar a vida das pessoas. Muitas vezes ela tem que depositar um valor de três meses do aluguel, isso muitas vezes não rende financeiramente, depois ela tem dificuldade em reaver esses recursos", diz o secretário.
A intermediação com o Tesouro só poderá ser feita através das imobiliárias parceiras.