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Economia

PIB do Brasil cresce 1,4% no primeiro trimestre do ano, diz IBGE

Destaque é para a Agropecuária (12,2%); setor de Serviços (0,3%) também cresceu; Indústria (-0,1) não teve variação

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O PIB do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE. Na série com ajuste sazonal, o destaque ficou com a Agropecuária, que apresentou alta de 12,2% no período. O setor de Serviços também teve crescimento, com 0,3%. Já a Indústria ficou estável com -0,1%.

Para o economista Maykon Douglas, o crescimento da agropecuária foi além da safra.

"O agro se favoreceu pelas perspectivas de safra recorde, impacto que naturalmente se concentra no primeiro trimestre, dada a sazonalidade das safras. No entanto, também há certos elementos que observamos ao longo do ano passado, em especial a alta no investimento das firmas, que fortalece as importações pelo aumento da demanda por máquinas e equipamentos. "

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Com relação ao mesmo período de 2024, o crescimento da economia é de 2,9%. Já em relação aos últimos quatro trimestres a alta acumulada é de 3,5%.

O Produto Interno Bruto totalizou R$ 3 trilhões no primeiro trimestre. No período, a taxa de investimento foi de 17,8%, acima dos 16,7% no primeiro trimestre de 2024. Já a taxa de poupança foi de 16,3%, superando os 15,5% de 2024.

Indústria

Em relação somente a atividade econômica, a Indústria de transformação caiu 1% e a Construção 0,8%. Já Eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos (1,5%) e as indústrias Extrativas (2,1%), tiveram desempenho positivo.

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Serviços

No setor de Serviços houve destaque para o crescimento em Informação e Comunicação (3,0%), Atividade imobiliária (0,8%) Administração, defesa, saúde e educação e seguridade social (0,6%) e Comércio (0,3%).

"A recuperação do consumo das famílias foi o resultado mais positivo, após o “engasgo” registrado no trimestre passado. O mercado de trabalho continua a surpreender, como vimos na PNAD e no Caged desta semana, e sua desaceleração deve ser lenta. Com o crescimento real da renda, a engrenagem continua girando forte", finalizou Douglas.

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