Economia

Governo tem estudado taxação de criptoativos, diz secretário-executivo da Fazenda

Governo se debruça sobre tema após Banco Central definir movimentações de ativos virtuais como operações cambiais

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Secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan | Divulgação/Diogo Zacarias/MF
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O governo tem estudado a taxação de criptoativos após o Banco Central (BC) definir movimentações de ativos virtuais como operações cambiais, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, nesta quarta-feira (26), confirmando plano revelado pela Reuters na semana passada.

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Em entrevista à imprensa após sanção do projeto de lei que isenta de Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$ 5 mil mensais, Durigan afirmou que a taxação de criptoativos é um tema sobre o qual o governo deve se debruçar.

"O Banco Central atualizou recentemente a parte regulatória. Sem dúvida nenhuma, do ponto de vista de mérito, é um tema sobre o qual vale se debruçar. Vamos entregar também a parte de regulação e tributação de criptoativos", disse.

A Reuters mostrou que o governo estuda a tributação de criptoativos para fechar brecha que permite o uso desses ativos para contornar transações tradicionais que são sujeitas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Na regra vigente, contribuintes e corretoras são obrigados a declarar à Receita operações com criptoativos, com incidência de Imposto de Renda sobre ganho de capital para rendimentos superiores a R$ 35 mil mensais. No entanto, não há cobrança de IOF.

A medida em estudo tem potencial de impulsionar receitas públicas dada a dimensão do mercado de criptoativos no Brasil, que tem crescido vertiginosamente sobretudo pelo uso de stablecoins, que usualmente são lastreadas em ativos seguros, como o dólar.

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