Economia

Férias escolares, festas de fim de ano, verão: Veja o que pode aumentar a conta de energia

Brasileiros já enfrentam bandeira amarela; é preciso ficar atento a comportamentos que podem engrossar a conta final

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Com a tarifa amarela, cobrança extra cai de R$ 4,46 para R$ 1,885 a cada 100 kWh. | Reprodução

Crianças brincando dentro de casa, luzes e pisca-piscas enfeitando árvores de Natal. O clima é de diversão. Mas por trás desse ambiente acolhedor, uma continha que só cresce: a de energia. Soma-se a isso a manutenção da cobrança extra (bandeira tarifária amarela) de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

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A preocupação cresce neste final de ano, momento em que o consumo doméstico de energia elétrica dispara em razão, principalmente, das altas temperaturas, das férias escolares e das festas de Natal e Ano Novo.

O mapa de previsão de temperatura para dezembro, janeiro e fevereiro, divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mostra que grande parte do Brasil deve enfrentar médias próximas a 30 °C.

As altas temperaturas pressionam ainda mais o uso de ar-condicionado e ventiladores, enquanto o período de festas aumenta a quantidade de eletrodomésticos funcionando ao mesmo tempo, criando um ambiente propício para sobrecargas em casas e na rede local.

Conforme explica Alexandre Becker, coordenador de Projetos Especiais da Ludfor Energia, entre os riscos dessa sobrecarga estão o aquecimento de tomadas e fios — especialmente em instalações antigas —, quedas de disjuntores, pontos de falha em extensões ou multiplicadores de tomadas e instabilidade no fornecimento de energia em horários de pico.

Como evitar contas mais altas e reduzir riscos elétricos

As recomendações para o consumo de energia consciente neste período do ano são:

  • Evitar o uso simultâneo de eletrodomésticos de alto gasto, como ar-condicionado, forno elétrico, chuveiro, máquina de lavar e ferro;
  • Configurar o ar-condicionado entre 23 °C e 25 °C, faixa que equilibra conforto e eficiência;
  • Usar iluminação decorativa em horários reduzidos e preferir modelos LED;
  • Desligar aparelhos em stand-by, que continuam consumindo energia;
  • Revisar instalações elétricas, especialmente em casas antigas;
  • Evitar multiplicadores de tomadas (Benjamim/T) improvisados e checar o estado de extensões e filtros de linha.

Entenda as bandeiras tarifárias

A previsão de chuvas para dezembro é superior às chuvas que ocorreram em novembro, na maior parte do país. Contudo, essa expectativa está, em geral, abaixo da sua média histórica para esse mês do ano. Por isso, segundo o governo, não foi possível eliminar a cobrança extra na conta de energia. Mas ela passou de vermelha para amarela.

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

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