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Dólar recua após Haddad falar em "revisão de gastos"

Moeda americana fechou cotada a R$ 5,36 nesta quinta-feira (13) com sinalização de responsabilidade fiscal pelo ministro da Fazenda

Dólar recua após Haddad falar em "revisão de gastos"
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre avaliar gastos do governo. | Lula Marques/Agência Brasil
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O dólar encerrou esta quinta-feira (13) cotado a R$ 5,36, abaixo dos R$ 5,40 do dia anterior, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falar sobre reavaliar os gastos do governo. "Queremos também rever o gasto primário, estamos dispostos a cortar privilégios", afirmou Haddad.

A moeda norte-americana havia se valorizado em relação ao real com um aumento da insegurança dos investidores com relação às contas públicas. Na quarta-feira (12), enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a discussão econômica sem pensar no social, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu uma Medida Provisória que buscava compensar um buraco de arrecadação do governo.

A "MP do Fim do Mundo", como ficou conhecida, propunha uma restrição às empresas no uso de valores de PIS/Cofins para compensar o pagamento de outros tributos. A medida geraria receita para o governo conseguir bancar a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para municípios. A equipe econômica tentou acabar com a desoneração, mas foi vencida no Congresso.

Nesta quinta-feira, o presidente Lula falou que cabe ao Senado e aos empresários sugerir alternativas para ajudar o governo a cumprir a meta de déficit zero nas contas públicas este ano. Em evento na Suíça, onde voltou a falar de temas sociais, Lula defendeu a gestão do ministro da Fazenda.

No Brasil, Haddad falou sobre a intenção de rever gastos ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet. "Já voltaram à tona vários temas que estão sendo discutidos de novo, o que é bom, como supersalários, como correção de benefícios que estão sendo praticados ao arrepio da lei, melhoria dos cadastros, isso voltou para mesa, e nós achamos que é ótimo isso acontecer porque vai facilitando o trabalho de entregar as contas”, afirmou o titular da Fazenda.

O cumprimento das metas fiscais pelo governo é um ponto sensível para os investidores, que cobram um controle da dívida pública. Os sinais de que o governo está preocupado em cumprir a meta, que prevê equilíbrio em 2024 e superávit em 2025, foram vistos como positivos, trazendo como reflexo uma queda da cotação da moeda norte-americana.

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