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Economia

Dívida bruta do Brasil cai para 75,3% do PIB em janeiro, diz Banco Central

Redução é impulsionada pelo resgate de dívidas, crescimento da economia e saldo positivo nas contas públicas

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Banco Central divulgou uma série de indicadores econômicos relativos às contas públicas nesta sexta (14) | Divulgação/Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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A dívida bruta do Brasil caiu para 75,3% do PIB em janeiro de 2025, uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao mês anterior, segundo dados do Banco Central (BC) divulgados nesta sexta-feira (14).

Essa queda foi impulsionada pelo pagamento de dívidas, crescimento da economia e valorização do real. No entanto, os juros da dívida ainda impactam as contas públicas.

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A chamada Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) abrange débitos de responsabilidade de governos federal, estaduais e municipais junto ao setor privado, ao público financeiro e ao resto do mundo. Também entram operações compromissas realizadas pelo BC com títulos públicos.

O setor público teve um superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro, acima dos R$ 102,1 bilhões do ano anterior. O governo central e os governos regionais apresentaram superávits de R$ 83,1 bilhões e R$ 22 bilhões, respectivamente, enquanto as estatais tiveram um déficit de R$ 1 bilhão.

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Nos últimos 12 meses, o setor público acumulou um déficit de R$ 45,6 bilhões, equivalente a 0,38% do PIB, uma leve melhora em relação aos 0,40% registrados em dezembro de 2024. O resultado nominal, que inclui os juros da dívida, teve um superávit de R$ 63,7 bilhões em janeiro, enquanto o déficit acumulado em 12 meses foi de R$ 956,5 bilhões (8,05% do PIB), menor que os R$ 998,0 bilhões (8,45% do PIB) de dezembro.

Em fevereiro, em evento da BTG Pactual, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou que, embora seja importante melhorar as contas públicas, não se deve focar exclusivamente nisso, destacando a necessidade de promover o crescimento econômico.

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Haddad acredita que alcançar uma receita pública de 19% do PIB e despesas de 18% estabeleceria a sustentabilidade fiscal necessária para mais reformas.

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