Correios querem lançar site de e-commerce e banco digital ainda em 2024
Estatal trabalha para lançar novidades ainda este ano, diz presidente
Os Correios se preparam para lançar uma plataforma de vendas pela internet (e-commerce) e um banco digital para tornar a empresa mais competitiva. Em entrevista ao programa Perspectivas, do portal SBT News, o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, explica que o setor de encomendas, que se reflete no comércio eletrônico, corresponde à maior parte da receita da empresa.
"A gente vai ter novidades logo, com o desenvolvimento de um site específico para fazer essa interação com o público de venda de mercadorias. Também trabalhamos com uma estratégia aí de pensar no meio de pagamento, um banco digital. Mas isso tudo a gente pensa dentro de uma estratégia de parcerias, buscar parceiros também na iniciativa privada, para que a gente possa desenvolver juntos", explica o presidente.
A estratégia inicial da plataforma é oferecer produtos próprios e também trabalhar por meio de parcerias, incluindo micro e pequenos empreendedores.
"As pessoas que vendem lá suas obras de arte, vendem seu artesanato e às vezes têm dificuldade de fazer essa logística. É importante que os Correios estejam à disposição para ajudar essa população, aquelas pessoas que produzem ali [...] Algo que possa ser comercializado, que a gente ajude essas pessoas em parceria, por exemplo, com o Sebrae, com outros organismos", detalha.
Ainda de acordo com o presidente dos Correios, grandes empresas de e-commerce, que vendem produtos no Brasil, utilizam a estrutura dos Correios para entregar encomendas, porque apesar de as empresas privadas possuírem sua própria estrutura logística, o custo é alto para chegar a regiões mais remotas do país.
"Só os Correios conseguem fazer o que nós fazemos. Nós estamos presentes no país inteiro, nós que conseguimos entregar num bairro lá no Amapá [...] Que você precisa ir de barco até lá e gasta umas seis horas para ir de barco. Só os Correios têm uma agência lá, só os Correios conseguem fazer isso no Brasil inteiro", diz.