Carteira assinada: Brasil criou 1,48 milhão de empregos formais em 2023
Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta terça-feira (30)
O Brasil criou 1.483.598 empregos com carteira assinada em 2023, 26,3% menos que em 2022. No ano passado, houve 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos no país, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira (30).
+ Inscrições para concurso público da Petrobras com 916 vagas terminam nesta quarta-feira
O estoque de empregos formais chegou a 43.928.023 postos de trabalho em 2023. Em dezembro, foram perdidas 430.159 vagas, por causa do ajuste sazonal realizado no mês.
Dos 1,48 milhão de empregos com carteira assinada criados no último ano, 255.383 (17,2%) são caracterizados como não típicos, com predominância de trabalhadores com menos de 30 horas e intermitentes.
"O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 886.256 postos de trabalho (+4,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (380.752) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (204.859)", acrescenta o comunicado do ministério.
+ Ações da Gol serão excluídas do Ibovespa após pedido de recuperação judicial
O comércio respondeu pelo segundo maior crescimento do emprego formal, com saldo de 276.528 postos de trabalho (+2,9%). A Construção Civil ficou em terceiro, com 158.940 (+6,6%). Depois, vem a Indústria, com 127.145 postos de trabalho (+1,5%), e a Agropecuária, com 34.762 (+2,1%) empregos formais criados em 2023.
Ainda de acordo com a pasta, houve saldos positivos nas 26 estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%).
"Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento, porém, foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano".
O salário médio real de admissão no mês passado foi de R$2.026,33, R$ 6,52 menor que o valor corrigido de novembro (R$2.032,85). "Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$40,17 (+2,0%)", ressalta o ministério.