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Economia

Banco Central americano eleva taxa de juros em 0,50 ponto percentual

Decisão do Comitê de Mercado Aberto buscou localizar a taxa dos juros básicos entre 4,25% e 4,50% ao ano

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Banco Central americano
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O Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED), elevou a taxa básica dos juros americanos em 0,50 ponto percentual. A alta veio em linha com a expectativa do mercado, que esperava ver interrompida a sequência de quatro elevações consecutivas da ordem de 0,75 pp. 

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No horizonte que balizou a decisão, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) alocou a preocupação com a inflação ainda elevada, e os efeitos que ainda não se totalizaram da progressão das altas de juros no país sobre o custo de vida. Ressaltando, como se tornou habitual, o compromisso de reconduzir a inflação para a meta de 2% ao ano, o Comitê disse que "estará preparado para reajustar a política monetária se houver riscos para o cumprimento das metas" com as quais se comprometeu. 

Inflação ao consumidor 

Um dos indicadores de maior relevância observados pela direção do Banco Central dos EUA para decidir sobre os juros, a inflação ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) anunciada nesta terça-feira (13.dez) surpreendeu por ter vindo abaixo do esperado. O índice divulgado pelo Departamento de Trabalho apurou resultado mensal para novembro, subindo 0,1%, quando a estimativa batia nos 0,3%. Se considerado o período de 12 meses, o resultado foi alta acumulada de 7,1%, contra expectativa de 7,3%. De acordo com o relatório oficial, o segmento de custo da Habitação teve o maior peso sobre o indicador global. Os preços de alimentos subiram 0,5%, para estocar 10,6% no cômputo anual. 

Ainda em meio a um ambiente minimamente mais otimista, o Fed relacionou entre seus prognósticos para o futuro próximo, o ciclo de aperto monetário em processo deve se estender até chegar aos 5,1%, ao longo de 2023 -- o que abre espaço para mais 0,75pp a serem aplicados ao longo das próximas reuniões. A eventual alta nos juros seria fruto de desemprego baixo, inflação ainda elevada e consequente necessidade de elevação dos juros. Anteriormente, o Fed calculava que o ciclo de restrição se encerraria em 4,6%. Na ponta do lápis, o Banco Central americano reconhece a hipótese de a economia americana ficar no zero a zero em termos de Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem. 

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