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Recessão ainda pode ser evitada, mesmo com mais fatores negativos

Para especialistas, a crise está desigual, com algumas regiões dando exemplo de resiliência

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As previsões não se confirmaram -- ao menos não em sua totalidade e que bom. O quarto trimestre do ano não foi tão negativo como economistas esperavam para o mundo. Dados de atividade empresarial divulgados nesta 5ª feira (24.nov) mostram produção menor nos Estados Unidos e na Europa. Porém, com cenário desigual nas regiões. Há algumas resilientes apesar da inflação e da taxa de juro em alta.

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Nos EUA, o mercado de trabalho e a situação financeira das famílias ainda mantém os gastos do consumidor, o principal motor da economia. A perspectiva depende, principalmente, de como os americanos resistirão aos aumentos das taxas de juros do banco central americano.

Já a Europa está enfrentando menos problemas do que imaginava com a limitação do fornecimento de energia russa. As empresas estão se adaptando, disse Adam Posen, presidente do Peterson Institute for International Economics. "Os governos europeus também distribuíram somas maiores do que o previsto de apoio fiscal às famílias para ajudar a lidar com o aumento dos custos de energia e alimentos", acrescentou.

"Vamos acabar com mais de 75% da economia mundial realmente indo muito bem", apostou Posen. Os EUA e a União Europeia "provavelmente terão recessões relativamente curtas, não terríveis, e retornarão ao crescimento possivelmente já no quarto trimestre de 2023".

Só que os países em desenvolvimento estão ficando para trás, alertou David Malpass, presidente do Banco Mundial. "Esses enfrentam um risco econômico adicional: as políticas adotadas pelas economias avançadas para enfrentar a inflação e a desaceleração econômica podem deixar capital insuficiente para os países mais pobres".

O que poderia, realmente, virar o jogo é a redução da política Covid-zero da China, que interfere, com seus produtos, em todo o mundo. Porém, o recente recorde de novos casos da doença diminuiu ainda mais as esperanças.

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