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Economia

BID confirma indicação de Ilan Goldfajn e mantém data da eleição

Representante brasileiro foi indicado pelo governo Bolsonaro; Mantega havia pedido adiamento da disputa

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Ilan Goldfajn
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O Banco Intramericano de Desenvolvimento (BID) divulgou nota neste sábado (12.nov) na qual confirma a eleição para a presidência no próximo dia 20 e a indicação do ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn para representar o Brasil na disputa.

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Ilan foi indicado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele era o nome preferido do ministro da Economia, Paulo Guedes. Na 6ª feira (11.nov), porém, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que integra a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que havia pedido o adiamento da eleição, para que o novo governo pudesse indicar um nome discutido com os demais países tendo, assim, mais chances de ganhar a disputa.

Além do brasileiro, disputam o cargo Cecilia Todesca Bocco (Argentina), Gerard Johnson (Trindade e Tobago), Gerardo Esquivel Hernández (México) e Nicolás Eyzaguirre Guzmán (Chile). Em 50 anos de existência do BID, o Brasil nunca assumiu a presidência.

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Ilanj foi oficialmente indicado pelo governo brasileiro para o cargo em 24 de outubro. Até então, ele ocupava a diretoria para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas pediu licença do cargo para disputar a eleição do BID.

Para ser escolhido, o candidato representante de seu país tem que conquistar a maioria dos votos dos países mesmbros, também chamado associados ou "acionistas" do banco multilateral. Como são 28 membros, são necessários ao menos 15 votos. O número de votos de cada país depende da proporção de ações "ordinárias " -- com direito a voto -- que cada nação detém no conselho da instituição. Exemplo: os Estados Unidos detém a maior quantidade de votos, aproximadamente 30% dodtotal. O Brasil vem em seguida com 11,3%. A Argentina tem a mesma relação de votos. O México, 7,2%. 

Ilan Goldfajn é economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com mestrado pela Puc do Rio de Janeiro e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Foi presidente do Banco Central do Brasil de 2016 a 2019 e atuou na iniciativa privada, quando foi economista chefe e sócio do Itaú. Foi ainda presidente do Conselho do Credit Suisse no Brasil. 

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