Bioeconomia já representa quase 20% do PIB brasileiro, aponta FGV
Dado é referente a participação em 2019, com soma de R$ 1,447 trilhão
Pablo Valler
O agronegócio tem quase 10% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Porém, quando já se consideram as atividades de bioeconomia, com produção a partir de recursos biológicos renováveis e a conversão deles e dos resíduos em produtos como alimentos, rações e bioenergia, a participação foi de 19,6% em 2019, conforme o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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O PIB-Bio somou R$ 1,447 trilhão. Desse valor, 24,7% vieram das atividades de origem vegetal, rendendo R$ 357,7 bilhões. As de origem animal representaram 8% com R$ 115,8 bilhões. As extrativistas atingiram 2,8%, com R$ 41,1 bilhões. Mas, a participação das bioindústrias, tanto com biológicos como com biomassa (resíduos), é que despontaram, com mais de 64% de participação e R$ 932,1 bilhões.
O estudo explica que a bioeconomia é composta por agricultura e pecuária, silvicultura, pesca, alimentos e pela produção de celulose e papel, além de partes das indústrias biotecnológica, química e energética. "Qualquer política agroambiental que afeta direta ou indiretamente a produção das atividades da bioeconomia não pode ser propriamente avaliada sem se conhecer o tamanho da cadeia de valor da bioeconomia, bem como os efeitos dessas atividades sobre o restante da economia", dizem os pesquisadores.
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