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Economia

Privatização: Eletrobras oferta ações, mas há risco de cancelamento

Problema está na subsidiária Furnas, que precisa pagar o que uma de suas usinas deve em ação judicial

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Sede da Eletrobras
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Há risco de cancelamento da oferta de ações da Eletrobras, que foi protocolada nesta 6ª feira (27.mai) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como um dos mais importantes processos para a privatização.

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O problema está na subsidiária Furnas, que precisa pagar R$ 1,58 bilhão que a usina Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em Rondônia, deve a uma ação judicial.

Há uma semana, a Furnas publicou edital convocando investidores para uma assembleia geral extraordinária. Entre os sócios estão Caixa, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Cemig.

O não pagamento até o dia 6 de junho impossibilita a aprovação via CVM. Caso o acerto aconteça pela Furnas, consequentemente a Eletrobras se torna a principal acionista da usina.

As ações em oferta da Eletrobras estão valendo R$ 44, conforme cotação de 5ª feira (26.mai). No total, a operação pode movimentar até R$ 35,291 bilhões. Depois da operação, o governo federal deve ficar com uma fatia de 45% do capital votante, perdendo o controle da companhia. Atualmente, o Estado é dono de 72% das ações.

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