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Economia

Paulo Guedes afirma que "inferno" da inflação já passou

Ministro da Economia participou de evento com empresários, em São Paulo

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Paulo Guedes
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, considerou que o Brasil já saiu do "inferno da inflação", apesar do índice ter registrado a maior alta para um mês de abril desde 1996. São 1,06% no mês, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Além do dado recente, as previsões também não estão de acordo com o ministro. Analistas do mercado financeiro preveem inflação de 7,89% para o fim deste ano. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%.

Paulo Guedes sustenta seu posicionamento fazendo comparações com outros países: "Está faltando manteiga na Holanda, tem gente brigando na fila da gasolina no interior da Inglaterra, que teve a maior inflação dos últimos 40 anos e vai ter dois dígitos já, já. Eles estão indo para o inferno. Nós já saímos do inferno, conhecemos o caminho e sabemos como se sai rápido do fundo do poço".

Por aqui, para conter os preços, o Banco Central tem subido a taxa básica de juros há 15 meses. Atualmente, a Selic está em 12,75% ao ano, o maior patamar em mais de cinco anos.

Até 2026?

O ministro da Economia, Paulo Guedes participou de um evento de análise política e econômica organizado por uma consultoria, em São Paulo, nesta quinta-feira (19.mai). Perguntado pelos empresários sobre um segundo mandato, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, respondeu que "é natural seguir no mandato".

Apesar da resposta, ele também comentou que a reeleição é uma tragédia nacional, que sempre defendeu um mandato único de cinco anos. Mas, "como já tivemos duas gestões de Fernando Henrique Cardoso, duas de Luiz Inácio Lula da Silva, também poderia ter duas de Jair Messias Bolsonaro".

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