No mundo, 2,4 bi de mulheres não têm mesmos direitos econômicos que homens

Mais de duas bilhões de mulheres no mundo, entre 15 e 64 anos, têm menos direitos e oportunidades econômicas que os homens. Além disso, a diferença de rendimento das mulheres é de US$ 172 trilhões a menos que os homens, quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

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É o que mostra o relatório Mulheres, Empresas e o Direito 2022, do Banco Mundial. Segundo o estudo, pelo menos 178 países ainda enfrentam barreiras legais que evitam a inteira participação econômica feminina no mercado de trabalho. Em 86 nações, as mulheres têm algum tipo de restrição para alcançar direitos iguais. Outros 95 países falham em garantias de igualdade salarial. 

O relatório analisa ainda leis e regulações de 190 países em 8 áreas que impactam a participação econômica feminina: mobilidade, local de trabalho, pagamento, casamento, maternidade, empreendedorismo, ativos e aposentadorias. 

Apenas 12 dos países pesquisados demonstraram ter paridade de gênero. Em todo o mundo, as mulheres têm somente 75% dos direitos dados aos homens. 

Outro estudo piloto feito em 95 países examina aspectos como creche e empregos assalariados e se as leis são realmente postas em prática. Segundo os resultados da pesquisa, muitas reformas focam em proteção de assédio sexual no trabalho, proibição da discriminação, aumento de férias pagas para novos pais e a remoção de restrições de trabalho para mulheres.