Venda de joias usadas cresce mais de 30% na pandemia
Crise econômica levou à venda de peças para pagar contas
SBT Brasil
A venda de joias usadas cresceu mais de 30% com a crise econômica provocada pela pandemia. Por causa da falta de dinheiro, cada vez mais pessoas negociam esses bens para pagar as contas.
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Há também a possibilidade de penhora das joias, tradicional serviço da Caixa Econômica Federal, com uma linha de crédito com juros de 1,99%. Se a pessoa for cliente do banco, pode receber até 100% do valor avaliado pelo bem. Se não for, o valor pode chegar a 85%.
No entanto, com medo de não conseguir honrar as prestações, e com a valorização do ouro, algumas pessoas partiram para a venda direta.
Antes de se desfazer da joia, a pessoa costuma realizar duas ou três avaliações para obter o melhor preço na peça. Para fechar o negócio, basta assinar um contrato de venda, que ela recebe o dinheiro à vista depositado em conta bancária.
A família da empresária Latife Elys compra e vende joias há 40 anos no Rio de Janeiro. Ela conta que a visita de clientes interessados em vender joias aumentou 40% este ano.
Já a administradora Maria Luisa Carvalho precisou vender joias na pandemia para acertar as contas. Ela diz não se arrepender. "Algumas joias têm valor afetivo, sim. Mas a lembrança do momento que você ganha a joia, ou compra para presentear a si mesmo, ele nunca vai ser esquecido. Isso ninguém pode tirar de você", diz.