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Economia

Inflação sobe 1,25% em outubro, com pressão da alta de combustíveis

Poder de compra dos salários na compra de alimentos também diminuiu no mês passado, diz IBGE

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A alta no preço dos combustíveis teve o maior impacto na inflação em outubro que foi de 1,25%, 0,09 ponto percentual acuma da taxa de setembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi a maior variação para um mês de outubro desde 2002. Somando os últimos 12 meses, a inflação oficial no país, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) foi a 10,67%.

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Está pesando no bolso do brasileiro o preço dos alimentos nos supermercados e feiras. O tomate (26,01%) e a batata-inglesa (16,01%) impactaram as compras de mês. Café (4,57%), frango em pedaços (4,34%) e queijo (3,06%) pressionaram também o grupo de alimentação.

No grupo Habitação, a energia elétrica impactou menos do que em setembro, mas ainda impacta com 1,16%. Já o gás de botijão (3,67%) acumula alta pela 17ª semana consecutiva.

INPC

O IBGE também divulgou o  Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)  que mostra uma tendência da inflação e poder de compra dos salários. o INPCde outubro subiu 1,16%, 0,04 p.p. abaixo do resultado de setembro (1,20%). Esse é o maior resultado para um mês de outubro desde 2002, quando o índice foi de 1,57%. No ano, o indicador acumula alta de 8,45% e, em 12 meses, de 11,08%, acima dos 10,78% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,89%.

Os produtos alimentícios  subiram 1,10% em outubro, ficando acima da variação observada em setembro (0,94%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,18%, enquanto, em setembro, haviam registrado 1,28%.

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