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Economia

Taxa de desemprego sobe para 14,2% no trimestre encerrado em janeiro

População desocupada somou 14,3 milhões de pessoas

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População desempregada teve um aumento de 19,8% em comparação ao último dado divulgado no mesmo período | Fotos públicas
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quarta-feira (31.mar) a taxa de desemprego do país no trimestre até janeiro, que ficou em 14,2%. A população desocupada somou 14,3 milhões de pessoas no período. 

Os dados, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), mostram um índice maior que a variação de 14,9% vista no último trimestre de dezembro de 2020 e superior ao dado de 11,2% do trimestre finalizado em janeiro do ano passado. Segundo o IBGE, a população desempregada teve um aumento de 19,8% em comparação ao último dado divulgado no mesmo período.

Já a população ocupada teve um aumento de 2% e chegou a 86 milhões, representando cerca de 1,7 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em outubro. 

"Apesar de perder força em relação ao crescimento observado no trimestre encerrado em outubro, a expansão de 2% na população ocupada é a maior para um trimestre encerrado em janeiro. Esse crescimento ainda tem influência do fim de ano, já que novembro e dezembro foram meses de crescimentos importantes", explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Contudo, a maior parte desse aumento veio da população informal. Segundo dados, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado subiu 3,6% em relação ao trimestre anterior, representando um aumento de 339 mil pessoas. Os trabalhadores por conta própria sem CNPJ também aumentaram, totalizando 4,8% e os domésticos sem carteira assinada cresceram em 5,2%. 

"A perda de força no crescimento da ocupação vem principalmente da menor expansão na Indústria, no Comércio e na Construção. E em relação à posição na ocupação, o trabalhador por conta própria e o empregado no setor privado sem carteira permanecem sendo aqueles que estão contribuindo mais para o crescimento da ocupação no país", diz a pesquisadora. 

A quantidade de desalentados, pessoas desempregadas que não procuram mais por trabalho, aumentou 25,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 5,9 milhões de pessoas.
 
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