Direitos trabalhistas estão em risco com crescimento do trabalho digital
Pandemia de coronavírus intensificou movimento e mudanças no mercado, oferecendo novas oportunidades e, por outro lado, mais atenção
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De um lado, novas oportunidades. De outro, más remunerações e menos direitos. As mudanças promovidas pelo trabalho digital nos últimos 10 anos foram intensas, tanto que essas plataformas cresceram 5 vezes. Porém, os direitos trabalhistas também estão sendo duramente afetados. O alerta é da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo a OIT, aplicativos e serviços virtuais permitiram que trabalhadores informais pudessem encontrar caminhos para ganhar dinheiro e se colocarem no mercado de trabalho. Deficientes físicos, desempregados, marginalizados ou que vivem em locais remotos estão nesta situação, acelerada pela pandemia de coronavírus.
Essas mudanças, agora ainda mais intensas, mudaram as relações de trabalho: uma economia digital que gerou e tomou empregos, colocando milhões de trabalhadores informais nas ruas e nas telas de smartphones.
Com isso, a maior parte desse tipo de trabalho é mal remunerado, com cerca de menos de 2 dólares por hora. Além da remuneração, os benefícios tradicionais também são muito menos acessíveis, como seguros, proteções de saúde e negociações coletivas. É nesse cenário que a OIT alerta para que os direitos trabalhistas comuns no mercado "analógico" sejam estendidos e protegidos no mercado digital de trabalho.
Outro aspecto encontrado pela OIT foi a diferença na remuneração das plataformas: quem trabalha em países em desenvolvimento recebe 60% menos do que aqueles que estão em países desenvolvidos.
O levantamento da organização foi feito com 12 mil trabalhadores em 100 países, além de 70 negócios e 16 empresas.
Segundo a OIT, aplicativos e serviços virtuais permitiram que trabalhadores informais pudessem encontrar caminhos para ganhar dinheiro e se colocarem no mercado de trabalho. Deficientes físicos, desempregados, marginalizados ou que vivem em locais remotos estão nesta situação, acelerada pela pandemia de coronavírus.
Essas mudanças, agora ainda mais intensas, mudaram as relações de trabalho: uma economia digital que gerou e tomou empregos, colocando milhões de trabalhadores informais nas ruas e nas telas de smartphones.
Com isso, a maior parte desse tipo de trabalho é mal remunerado, com cerca de menos de 2 dólares por hora. Além da remuneração, os benefícios tradicionais também são muito menos acessíveis, como seguros, proteções de saúde e negociações coletivas. É nesse cenário que a OIT alerta para que os direitos trabalhistas comuns no mercado "analógico" sejam estendidos e protegidos no mercado digital de trabalho.
Outro aspecto encontrado pela OIT foi a diferença na remuneração das plataformas: quem trabalha em países em desenvolvimento recebe 60% menos do que aqueles que estão em países desenvolvidos.
O levantamento da organização foi feito com 12 mil trabalhadores em 100 países, além de 70 negócios e 16 empresas.
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