Economia
Paulo Guedes convence Bolsonaro a manter presidente do Banco do Brasil
Ministro foi ajudado por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
Nathália Fruet
• Atualizado em
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguiu convencer Jair Bolsonaro a desistir de demitir o presidente do Banco do Brasil, André Brandão. O economista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ajudou Guedes na empreitada.
Assim que recebeu a ordem para demitir André Brandão, Guedes começou a ação para reverter o pedido de Bolsonaro. Para convencer o presidente a desistir de uma nova mudança na direção do banco em menos de seis meses, pediu para Campos Neto conversar com Bolsonaro. Foi Campos quem detalhou para Bolsonaro o prejuízo que a demissão surtiria neste momento no mercado. Foi aí que o presidente recuou.
Na manhã desta 5ª feira (14.jan), Bolsonaro foi questionado sobre a situação de Brandão. Preferiu não comentar.
O presidente tinha se incomodado com Brandão porque este anunciou na 2ª feira (11) que o BB colocaria em ação um Plano de Demissão Voluntária, com a ideia de desligar até 5 mil funcionários. Para Bolsonaro, foi um erro confirmar o plano de demissão no mesmo dia em que a Ford anunciou o fechamento das suas fábricas no Brasil.
André Brandão assumiu a função em setembro de 2020. Com a especulação sobre a saída dele do cargo, as ações do banco despencarem na Bolsa na 4ª feira (13).
Assim que recebeu a ordem para demitir André Brandão, Guedes começou a ação para reverter o pedido de Bolsonaro. Para convencer o presidente a desistir de uma nova mudança na direção do banco em menos de seis meses, pediu para Campos Neto conversar com Bolsonaro. Foi Campos quem detalhou para Bolsonaro o prejuízo que a demissão surtiria neste momento no mercado. Foi aí que o presidente recuou.
Na manhã desta 5ª feira (14.jan), Bolsonaro foi questionado sobre a situação de Brandão. Preferiu não comentar.
O presidente tinha se incomodado com Brandão porque este anunciou na 2ª feira (11) que o BB colocaria em ação um Plano de Demissão Voluntária, com a ideia de desligar até 5 mil funcionários. Para Bolsonaro, foi um erro confirmar o plano de demissão no mesmo dia em que a Ford anunciou o fechamento das suas fábricas no Brasil.
André Brandão assumiu a função em setembro de 2020. Com a especulação sobre a saída dele do cargo, as ações do banco despencarem na Bolsa na 4ª feira (13).
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